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Bloco quer ouvir responsáveis por programas contra a violência nas escolas

Entidades serão chamadas ao Parlamento para fazerem "um ponto da situação sobre a violência em contexto escolar”, após o recente caso do jovem atropelado no Seixal e o confinamento que veio "potenciar fenómenos como cyberbullying e degradar a saúde mental das crianças e dos jovens".
Bloco considera importante “fazer um ponto da situação sobre a violência em contexto escolar” - Foto de Paulete Matos
Bloco considera importante “fazer um ponto da situação sobre a violência em contexto escolar” - Foto de Paulete Matos

O Bloco quer ouvir na Assembleia da República os representantes da PSP e da GNR responsáveis pelo Programa Escola Segura e do Grupo de Trabalho “Escola Sem Bullying. Escola Sem Violência” sobre a violência nas Escolas.

“No dia 20 de maio, um jovem foi atropelado no Seixal quando estava a fugir dum grupo de colegas. Este é um caso que se destacou devido ao acidente de viação amplamente divulgado nas redes sociais online, mas infelizmente não é um caso isolado”, refere o requerimento assinado por Joana Mortágua.

No documento, é salientado que a violência nas escolas “é um fenómeno há muito identificado” e que tem merecido “a preocupação das entidades públicas”. O Bloco recorda a criação do Grupo de Trabalho “Escola sem Bullying. Escola sem Violência”, com o objetivo de: “Promover a implementação” do plano de combate ao Bullying; acompanhar essa implementação; monitorizar as situações de violência em contexto escolar, a nível nacional; reportar o “desenvolvimento do trabalho” e a “informação sistematizada sobre o bullting e ciberbullying nas escolas”.

O Bloco refere ainda que, em setembro de 2020, foi aprovado um projeto de resolução, apresentado pelo partido, que “recomenda ao Governo que adote medidas de prevenção e de resposta à violência em contexto escolar”.

“Considerando que o contexto da pandemia, com o isolamento e o ensino não presencial, veio potenciar fenómenos como cyberbullying e degradar a saúde mental das crianças e dos jovens, é importante fazer um ponto de situação sobre a violência em contexto escolar”, conclui o requerimento.

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