“Portugal está a incorrer numa situação de cumplicidade com o crime de genocídio”

26 de setembro 2024
PARTILHAR

José Manuel Pureza explica o fundamento de Direito Internacional em que se baseou a queixa do Bloco sobre o navio com bandeira portuguesa que transporta explosivos para Israel e aponta as consequências que esta inação do governo poderá ter para Portugal.

Sob a bandeira portuguesa e carregado de explosivos destinados ao fabrico de bombas em Israel, o navio MV Kathrin tem chegada prevista ao seu destino dentro de uma semana. O ministro Paulo Rangel diz que não há base jurídica para retirar a bandeira a este navio registado na Madeira.

José Manuel Pureza foi um dos autores da queixa entregue pelo Bloco de Esquerda na Procuradoria Geral da República sobre este caso, por risco de cumplicidade do Estado em crime de genocídio. Nestas declarações ao Esquerda, explica o fundamento de Direito Internacional em que se baseou a queixa e aponta as consequências que esta inação do governo poderá ter para Portugal.

José Manuel Pureza é dirigente do Bloco e professor catedrático de Relações Internacionais na Universidade de Coimbra, onde dinamizou o Núcleo de Estudos para a Paz do Centro de Estudos Sociais.

Termos relacionados: vídeos EsquerdaPalestinaIsrael