Eleições presidenciais 2011

Nobre acusou Manuel Alegre de ter “discurso radical anti-empresas, anti-bancos e anti-actividades económicas” e de ser a voz da “oposição” contra o Partido Socialista, “associado a Francisco Louçã”.

Manuel Alegre considera que medidas de austeridade “levam à recessão, ao desemprego” e que o governo devia apostar em “medidas de estímulo à economia" e "políticas de crescimento”.

O eurodeputado do Bloco de Esquerda Miguel Portas afirmou, num comício na Marinha Grande com Manuel Alegre, esta terça-feira, que a entrada do FMI "serve apenas para vergar e para dobrar a espinha” do país.

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A acção especulativa que pretende forçar a entrada do FMI em Portugal “vem de fora, mas tem cumplicidades” em Portugal, diz o candidato, para quem a direita sabe que o FMI quer aplicar o programa radical que eles não têm a coragem de apresentar.

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Nos Açores, candidato presidencial diz que “em democracia não há vencedores antecipados, manda a vontade dos cidadãos” e denuncia o “forte ataque especulativo” de que o país está a ser alvo.

Manuel Alegre diz que são inaceitáveis as pressões da Alemanha e da França para que Portugal recorra ao FMI e considera que o próximo Presidente da República “não pode lavar as mãos” sobre o assunto.

Cavaco é “bem conhecido do distrito de Setúbal pelos anos de fome, afirma ter trazido para cá a Autoeuropa mas omite que foi com ele que se iniciou o processo de deslocalização da Renault”, afirmou António Chora.

As eleições presidenciais são uma luta decisiva, porque a direita precisa de um Presidente “que permita a concretização da agenda política que está inerente ao projecto de revisão constitucional [do PSD]”, afirmou Manuel Alegre.

MP está a investigar Abdool Vakil, membro da Comissão de Honra de Cavaco. Em causa estão compras de participações em empresas a preços inflacionados por parte do Efisa, banco de investimento do BPN, do qual Vakil era presidente.

Deputado do Bloco José Soeiro considera que veto de Cavaco a diploma sobre mudança de registo civil dos transexuais é “definidora” do seu mandato. Movimentos LGBT falam em “acto eleitoral” e acusam Cavaco de atacar direitos dos transexuais.

Alegre volta a insistir que Cavaco tem de se sujeitar ao "escrutínio público" e esclarecer venda de acções da SLN. Questionado sobre a necessidade dos cortes salariais, Manuel Alegre defende que há sempre alternativa às receitas neoliberais.

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Teresa Caeiro tenta ligar Alegre ao BPP, mas o candidato esclarece alegação. Na verdade, quem tem vínculos ao BPP é Cavaco Silva, já que João Rendeiro foi membro da sua Comissão de Honra em 2006 e contribuiu financeiramente para a sua campanha.

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Manuel Alegre insiste que Cavaco Silva tem de esclarecer a quem vendeu as acções da SLN, proprietária do BPN, que lhe renderam uma mais-valia de 147 mil euros.

Ao contrário de Mário Soares e Jorge Sampaio, Cavaco Silva optou por apresentar mensagem de Ano Novo. Jorge Costa acusou Cavaco de se aproveitar de “todas as ocasiões que a presidência da República lhe oferece para fazer campanha eleitoral”.

Apesar de ter negado à TVI24 ter comprado ou vendido algo do BPN, a verdade é que Cavaco Silva teve um lucro de 147.500 euros com a venda de acções da SLN, que é dona deste banco. O negócio remonta a 2003. A filha do candidato presidencial também ganhou 209.400 euros.

O candidato presidencial firmou um compromisso com cerca de uma centena de dirigentes sindicais da CGTP-IN e da UGT, no qual se compromete a defender a democracia e os direitos políticos e sociais. Leia aqui o documento.

Esta semana Manuel Alegre apresentou o seu compromisso eleitoral. Do de Cavaco nada sabemos. Mas sabemos o que fez e o que não diz. A escolha da esquerda é simples.

Catarina Martins

Manuel Alegre apresentou este domingo o seu manifesto eleitoral, dizendo que se candidata para defender o direito ao trabalho, assumindo o papel de "regulador e moderador político" em defesa do Estado Social. Em Lisboa, no CCB, mil pessoas ouviram também Jorge Sampaio e Maria de Belém.

O candidato presidencial acusa o PS de estar a ceder a exigências das instâncias internacionais e considera que este “é um sinal errado que facilita o despedimento”. Para Alegre, o nosso problema, e o nosso “principal desperdício”, é o desemprego.

O candidato presidencial salientou que a pobreza não se resolve “com restos de restaurantes” mas exige a resolução de “problemas estruturais do país” e disse que ficou “chocado” com as imagens e declarações de Cavaco Silva na campanha da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal.