Catarina Martins

Catarina Martins

Eurodeputada. Dirigente do Bloco de Esquerda. Atriz

Quem acredita numa política ambiental e climática responsável, quem leva a sério o bem-estar animal, quem levanta a bandeira arco-íris contra todas as discriminações, terá uma voz no parlamento regional que não abandonará nenhuma das causas, nenhuma das lutas. Será a voz do Bloco de Esquerda.

A 11 de Setembro de 2001 estava no Porto. E, de repente, no directo televisivo aparece a ideia de atentado seguida das imagens das pessoas desesperadas que se atiravam das torres, fugindo das chamas. Ficámos presos nas notícias e no terror.

O editorial de Manuel Carvalho é grave porque faz parte da barreira contra o questionamento da política da guerra. Essa barreira tenta ostracizar quem faz perguntas incómodas e esquece-se de questionar quem ganha com os milhões da guerra.

“The left must assert that the response to the climate crisis, as well as the response to the pandemic crisis, requires European and international collaboration. What is clear is that the European treaties are the first obstacle to such cooperation”, writes Catarina Martins, Bloco de Esquerda’s Coordinator, in “Quistioni” the new magazine of the European Left.

No dia do último adeus à escritora, publicamos o artigo de homenagem que a coordenadora do Bloco escreveu aquando do seu falecimento. As palavras de Maria Velho da Costa em 1976 são o mote para olhar para a condição feminina num tempo de “pandemia e de medo”.

Esta semana o Bloco organizou uma conferência online, com dezenas de especialistas de vários quadrantes. Da diversidade de propostas, emerge uma ideia clara: nada seria mais errado do que confundir recuperação com regresso ao passado.

Caro Manuel Alegre, li com gosto a sua carta no Público. Sei que divulga em todas as eleições um manifesto de apoio ao seu partido e é justo que o faça. Mas, ao tomar-me como alvo, comete dois erros sobre os quais quero conversar consigo.

O governo tem de acabar com os serviços mínimos imediatamente. A Ryanair não pode ter um estatuto de impunidade.

Não é a fruta da época, bem sei, não é da Europa criativa nem do absurdo artigo 13. Mas é da nossa vida de todos os dias, daquele direito constitucional de acesso à Cultura em todo o território e do que se faz tarde.

Responsabilidade é apresentar soluções para problemas, responder às urgências das pessoas, e ir até ao fim.