No século XVIII, a Universidade recebia os caloiros com tourada, insultos, picaria e roubo puro e simples, quando não calhava cobrir de escarros o novato. Cem anos depois chegava o canelão -- que, como o nome indica, consistia em aplicar pontapés nas canelas dos novatos --, a pastada, o rapanço e diferentes formas de troça. A instauração da República proibira a prática da praxe. Por pouco tempo. Voltaria em 1919 para ser abolida em 1961 e restabelecida de novo em 1980. conforme as tendências conformistas ou reformistas. Hoje, não há universidade pública ou privada que não faça gala na praxe. E pode saber-se para que é que serve?
Quando a Alice, lá no País das Maravilhas, diz ao Humpty Dumpty que não tem bem a certeza do que ele quererá significar quando afirma "Isto é que é glória!", a criatura responde formulando uma célebre e honestíssima teoria da definição: "Claro que não sabes -- diz ele -- enquanto eu não te disser." E porque Alice teima que o sentido que Humpty Dumpty dá às palavras não é o sentido que elas têm -- discussão, aliás, virtualmente interminável --, ele explica melhor: "Quando eu uso uma palavra, ela quer dizer apenas aquilo que eu quero que ela diga -- nem mais, nem menos."
"Mas a questão é -- disse a Alice -- se se pode dar às palavras tantos significados diferentes." "A questão é -- disse Humpty Dumpty -- quem é que manda -- só isso."
Este pequeno diálogo, que tem servido de exemplo para tanta coisa, poderia talvez ser ouvido à porta de faculdades, trocado entre um estudante do primeiro ano e um praxista de qualquer outro, e isto partindo do princípio de que o novato tem tanto espírito crítico como a pequena Alice e o praxista é tão consciente dos mecanismos sociais como o Humpty Dumpty. De facto, o que (não) se discute na praxe é quem é que manda, e saber quem é que manda em quem e como faz parte do "imprescindível" processo social de aprendizagem das hierarquias que cimentam as instituições -- encontra-se por todo o lado, na recruta ou em casa, na escola ou no emprego. Do ponto de vista dos "veteranos" é um saudável e compensador exercício de poder. O que parece intrigante e pode dar uma das medidas do conformismo dos tempos é que uma grande parte dos novos estudantes universitários considerem aquilo a que os praxistas chamam praxe um facto natural da vida e até o invoquem como um direito adquirido.
A discussão sobre a praxe, o que ela significou, sobre o papel do estudante e o que poderá querer dizer andar de capa e batina é, para a maioria dos estudantes de hoje, completamente destituída de sentido. Exceptuando uma percentagem pequena mas incerta de "ideólogos" de direita e uma razoável porção de antitradicionalistas, a grande massa, segundo me dizem, segue a "tradição" porque é o que se faz, é giro, prontos.
Patrícia Machado, 20 anos, aluna do Instituto Superior Técnico, responde-me pela Internet: "Eu acho que a praxe, se não for parva, é um ritual de entrada na Faculdade muito giro." A sua praxe não foi nada parva: "A minha praxe foi do mais normal possível, pintaram-me toda, encheram-me de vinagre, azeite, champô, terra, espuma de barbear, graxa, corrector, verniz e mais umas mistelas que eu ainda não descobri, depois puseram-me a fazer figura de parva no meio da faculdade, mas no fim levaram-me para uma sala, onde me falaram das cadeiras, dos professores e de como é que havia de me desenvencilhar dentro do Técnico." João Neves, 24 anos, praxado na Autónoma, afirma também que as praxes "são uma boa ocasião de integrar os caloiros com o espírito da universidade" e achou bastante piada. "Enquanto me pintavam a cara e me punham litros de perfume barato, eu pedia mais, a ver se eles se fartavam!! Depois, na sala, mandaram-me para um canto segurar num guarda-chuva -- não percebi bem a piada..." A ideia da integração é repetida pela dezena de respostas que recebi ao anúncio que pus na Internet. Mário Pereira foi praxado na Universidade do Minho. Embora a favor das praxes, condena "todos os tipos de praxes que tenham a intenção de humilhar os caloiros" ou que "castiguem fisicamente as vítimas". No entanto, parece não considerar a sua própria iniciação, na Universidade do Minho, humilhante: "Não tiveram nada de original, até foram uma verdadeira seca! Umas pinturas e duas horas de joelhos em cima de uma mesa" parecem não entrar nas categorias de castigo físico nem da humilhação. João Oliveira considera as praxes "muito importantes para acelerar o processo de conhecimento entre os caloiros" e escreve, um pouco ambiguamente: "Ehehe... no ano em que fui caloiro universitário não fui praxado... não me devem ter confundido com um caloiro porque eu era um bocadinho grande e não tinha uma cara de patinho, característica da maior parte dos caloiros. Acho que tive pena de não ser praxado... mas também não tive pena nenhuma de levar com sopa na cabeça!!" Paulo Fontes, da Universidade de Aveiro, reconhece às praxes um "poder educativo e integrador". É de tal modo aficionado das praxes que ainda lhe chamam Paulo Caloiro e é o impulsionador da SICA (Semana de Integração do Caloiro de Ambiente), que organiza, para além das "velhas tradições", outras actividades como "visitas guiadas aos museus e outros locais de interesse", passeios de barco na Ria, sessões de esclarecimento, visitas a laboratórios e muito convívio. A sua praxe, em Aveiro, "constituiu essencialmente em sermos 'passeados' pela universidade e cidade, aprendendo e cantando os lemas e as canções do curso (...) e desafiando todo e qualquer outro curso que por nós passasse com os seus caloiros". Paulo Caloiro, como Zita Henriques de Coimbra, insistem nestes aspectos positivos, orientadores e participativos das actividades académicas. Mas um passeio na Ria não é propriamente uma praxe. Uma festa-churrasco não é propriamente uma caçada aos caloiros, a não ser que se tenha em mente cozinhá-los. Paulo Fontes escreve ainda: "Sendo a Universidade de Aveiro uma universidade recente, é impossível e incoerente tentar adoptar usos e costumes vindos de outras paragens, por isso, finalmente, viu aclamado um documento que regula a praxe e a restante vida académica, enquadrando-a de uma forma extraordinária na realidade histórica e social da nossa cidade adoptiva [Aveiro]."
Todos os activistas, no entanto se queixam da inactividade e da indiferença dos outros. Foi a impressão que recolhi de uma conversa com quatro estudantes da FCSH da Universidade Nova, Sérgio Vitorino, membro da direcção da Associação de Estudantes daquela faculdade, Pedro Rodrigues, Alexandra Correia e Manuel Deniz Silva, membros do MATA (Movimento Anti-Tradição Académica). Quando pergunto se a discussão política é mal recebida pela maioria dos estudantes, Alexandra Correia responde: "A discussão política não é mal recebida. O problema é a indiferença. Ser mal recebida já seria uma tomada de posição, seria melhor. Mas acho que a maior parte dos estudantes, pelo menos aqui nesta faculdade, são completamente indiferentes. Vão para as praxes, mas sem pensar muito nisso, é uma coisa gira, e alguns também acham piada ao MATA, mas sem pensarem muito nisso." No entanto, a pressão sobre as associações de estudantes que não encorajam abertamente as praxes faz-se sentir cada vez mais. "Não é nada raro haver notícia de uma associação que cai, por exemplo uma associação antipropinas que cai porque perdeu as eleições contra a Tuna. Está sempre a acontecer", diz Sérgio Vitorino. "Mas há pouco tempo o Zé Ninja, antitradicionalista, ia ganhando no Técnico." Pedro Rodrigues explica o aparecimento do MATA: "Ficámos assustados com o crescimento da praxe, fundamentalmente aqui na Nova, que nunca teve nenhuma tradição, ou era das que tinha menos. Mas a Tuna começou a ter mais importância e passou a usar traje e a praxe foi crescendo. Houve nos últimos dois anos um recrudescimento dos desfiles, queimas, as bençãos, a semana académica, e a associação de estudantes tomou aliás uma posição muito dura contra a Associação Académica de Lisboa, supostamente representativa, e que é de direita." E Sérgio Vitorino acrescenta: "A venda das fitas nesta faculdade mostra como esta coisa se está a espalhar. Nós durante o ano inteiro somos capazes de ter prejuízo na papelaria, mas aqueles dois meses compensam o ano todo."
A praxe, termo que aliás data de finais do século XIX, é poder e privilégio. Por definição, é uma prática persecutória, muitas vezes abertamente violenta, que se manifesta desde os tempos medievos em certos "rituais de desbestialização", na expressão do psiquiatra Louzã Henriques. O Palito Métrico (1746), que descreve os costumes coimbrãos, adverte que "o mais barato que se lhe fazia (ao novato) era pôr-lhe uma albarda ou meter-lhe uma palha na boca, dar-lhe uma dúzia de açoites e levá-lo com cabrestos ao chafariz". Uma prática supostamente civilizadora, ela mesma muito pouco civilizada. E se, de facto, o sentido básico da praxe é tornar um "animal" num "ser humano", desbastando-o das pilosidades primitivas (corte de cabelo, como na tropa ou no mosteiro), vestindo-o do hábito religioso, humilhando-o e batendo-lhe para o domesticar, tudo isto é feito, primeiro, em nome da excelência do ofício intelectual que, nomeadamente em Portugal, é supinamente e abertamente desprezado. Em segundo lugar, esta desbestialização purifica o novato e permite-lhe a entrada na corporação.
Entre os antipraxistas encontram-se nomes tão ilustres como o do senhor Dom João V, que em 1727 mandou proibir, na sequência da morte de um estudante, as "investidas aos novatos", pois "se faziam com tal excesso que pareciam barbaridades". O médico Ribeiro Sanches criticou as mesmas investidas e Luís António Verney, no Verdadeiro Método de Estudar, pede nada menos que a pena de morte para os que "injustamente acometem os novatos e fazem outras insolências". O século XVIII recebia os novatos com tourada, insultos, picaria, patente (outro nome para roubo, que hoje se continua a praticar) e troças. O "sacar nevado", costume espanhol descrito por Quevedo, que consistia em cobrir de escarros o novato, também calhava acontecer. Estas investidas eram tão violentas que se chegou a temer que a cidade ficasse despovoada de estudantes. Teófilo Braga, historiador da Universidade, escreve que "enquanto o estudante vivia em Coimbra, envolvido ou exposto às sangrentas investidas, tinha de andar armado até aos dentes". O roubo (a patente) era uma verdadeira instituição, para muitos de primeira necessidade, como fica claro no soneto de Nicolau Tolentino, estudante pobre, poeta pobre:
Da bolsa ou bofes lhe arranco
no fresco pátio de Celas
pedindo com génio franco
doces, gratuitas tigelas
do famoso manjar-branco
Sete anos de verde idade
Fui metendo a destra mão
em multas desta entidade
chamou-se boa feição
mas era necessidade.
A boa feição de que fala Tolentino no século XVIII já enfermava dessa distinção entre o que se fazia, a moda, e o que estava descrito no Palito Métrico como sendo costume e tradição.
O século XIX primou pelo canelão -- termo pitoresco que designa o espectáculo aberrante de rapazes e homens feitos, barbudos e trajados de negro, aos pontapés nas canelas de jovens novatos --, pela pastada, pelo rapanço e diferentes formas de troça, herdeira da caçoada do princípio do século. No século XIX, a troça consistia em manter o caloiro no meio de uma roda, fazê-lo cantar, dançar, ser tosquiado de um lado, barbeado do outro, o cabelo escortanhado, etc. -- e isto para sádico divertimento dos mais velhos. As insígnias da praxe, a colher usada na sanção de unhas, a tesoura e a moca não eram meros símbolos e o seu uso não era retórico. O cenário, portanto, mantém-se: alguém é perseguido e obrigado a pedir protecção (que é dada a troco de favores ou trabalhos), alguém persegue, normalmente em grupo, na impunidade e numa atmosfera de excitação colectiva que é meio caminho andado para todos os excessos.
Entre os que, amantes do Progresso (que nessa altura se escrevia com maiúscula), denunciavam o imobilismo da Universidade, o corporativismo passadista da instituição, o medievalismo das praxes e do traje "padresco", brilhou a Sociedade do Raio e Antero. Depois, já em 1902, a actividade do grupo antipraxista chefiado por José de Arruela conseguiu em Coimbra a abolição do canelão à Porta Férrea, o que motivou a troça de muitos e a sábia ironia de Acácio de Paiva neste soneto exemplar e de uma actualidade desencorajadora:
Por mais que o meu amigo faça e tente
Para acabar com práticas passadas
Com cortes de cabelo às tesouradas
Com troça, quase sempre impertinente...
Por mais que pregue recepção decente
Com discursos, conselhos e embaixadas
Queira livrar de fortes caneladas
O mísero novato insipiente
Por mais que escute aplausos e louvores
Que receba aderência sem limite
E enfeite agora a Porta Férrea a flores
Por mais que aos outros desta vez agite
(Futricas, estudantes e doutores)
Há-de sempre haver brutos, acredite!
(in Sousa Lamy, A Academia de Coimbra)
Crescentemente controversa, criticada pelos republicanos e por toda a esquerda deles, a praxe foi abolida após a instauração da República e, em 1911, Mário de Sá Carneiro escreve de Coimbra ao avô que não há quaisquer "caloiradas" e que 75 por cento dos estudantes andam sem capa e batina. Restabelecida em 1919, a praxe é abolida em 1961, restabelecida em 80 -- e isto tudo, obviamente, em Coimbra, único sítio onde faz sentido falar de praxe, de cabra, de traje... Assim foi, ciclicamente. Conforme a dominância na sociedade é de conformismo ou reformismo, assim se insiste na rejeição ou aceitação de rituais pseudotradicionais. O que há a fazer é a escolha entre uma actividade política de transformação (chamemos-lhe "poder efectivo") ou um folclore "integracionista" numa instituição -- que é eminentemente "festivo". Seria talvez aconselhável que os "irreverentes" de hoje (que dão as fitas a abençoar aos bispos) pusessem um pouco os olhos no João Ribaixo, aliás Ramalho Ortigão, quando escrevia a legenda sobre a Alma Mater (*) para o Álbum das Glórias de Bordalo Pinheiro. O texto, sobre a Universidade de Coimbra, é tão feroz, pertinente e actual, que dá vontade de o transcrever inteiro. A irreverência da Geração de Setenta do século passado [séc. XIX] está para a "irreverência" actual como os Monty Python estão para o Herman José.
O desejo de integração na instituição e na "Academia" de que me falam os estudantes é, no entanto, vago e eminentemente geracional. Quanto mais ameaçada se vê uma instituição, mais se rodeia de rituais secularizadores. É assim, por exemplo, com o casamento e a família. Numa época em que não há praticamente, no mundo ocidental, família intacta, aumenta o número de casamentos com pompa e circunstância entre os jovens. É o mesmo com a corporação universitária, cercada por uma sociedade em que a informação esguicha por todos os lados e constantemente se desactualiza, em que a relação de mestre a discípulo se perdeu e nem sequer é sonhada -- teimosamente, ansiosamente, cientes da sua desvalorização real, os estudantes pretendem confirmar-lhe o valor -- porque a medida do valor da universidade que frequentam é a medida do seu próprio valor como futuros profissionais desempregados. A relação com a instituição escolar propriamente dita é, no mínimo, ambivalente. A verdade é que o estudante existe para estudar (o que é, na maioria dos casos, penoso), mas é na faculdade que encontra os amigos. Não há nada mais abjecto do que ser um "urso", um "marrão". Estudar é, para a maioria dos estudantes e a crer nas estatísticas disponíveis (relativas a hábitos de leitura), uma actividade deprimente, mas infelizmente necessária à obtenção do canudo e da carreira. Precisamos da escola para ter o "canudo", mas o "canudo" é esforço e quantas vezes esforço vão. Ecoa pelos séculos o lamento de estudantes... as sebentas! os professores! as aulas! que seca! Trindade Coelho, na sua Autobiografia: "Outro horror, essa vida de Coimbra! Fora da aulas, uma delícia, pois dei-me sempre bem com os meus companheiros; mas da universidade para dentro, um horror!" E António Nobre, que apareceu em Coimbra com um ridículo barrete de borla excessivamente comprido e uma capa muito arrevesada:
Hoje, mais nada tenho que esta
Vida clausural, bacharelática, funesta...
Se não houvesse caçoadas, canelão, patente, correrias, selváticas caçadas aos gatos, tricanas lindas, que chatice, hem?
Os que estudaram o fenómeno não se cansam de mencionar o seu "sentido folclórico", o "afastamento das condições concretas de funcionamento global da instituição escolar" (Maria Eduarda Cruzeiro). A verdade é que quanto mais vazia de sentido social é uma instituição, mais ritualista (diria neuroticamente ritualista) ela se torna.
É num período de marcada massificação, quando surgem universidades em série e todos podem estudar desde que tenham dinheiro para pagar as universidades privadas, que se dá o regresso dos sinais da exclusividade elitista, como se o estatuto de estudante universitário conferisse algum privilégio ou significasse, como no século passado, ascensão social, embora não garantisse emprego. Ramalho Ortigão escreve sobre a Alma Mater, no Álbum de Glórias de Bordalo: "Apesar, porém, de todos esses sintomas de senilidade caduca, a Universidade conserva-se fecunda e prolífica, não cessando jamais de criar bacharéis na mesma abundância maravilhosa com que o Mondego cria lampreias e Santo António dos Olivais cria pencas de manjar branco. Depois de haverem bebido todo o leite da sabedoria que a Universidade lhes propina, os bacharéis acabam por via de regra estoirando de fome ou indo à sua própria custa aprender outro ofício menos estéril que o de bacharelar." Zita Henriques diz, hoje: "Fala-se muito de comas alcoólicos que acontecem durante as festas, mas ninguém fala das centenas de pais, avós, tios, que assistem às Queimas e choram de comoção."
É quando os estudantes agem, de facto, como um corpo (nas crises académicas, nas greves, na intensa participação política pós-República, nos anos vinte, durante a ditadura, no pós-25 de Abril e na agitação relevante posterior), quando têm, de facto, poder de alterar, que menos precisam de insígnias, trajes, caçoadas, tunas e praxes. Fazem parte de um todo e agem como tal. Não se segregam, não se discriminam. Não acenam para a câmara a dizer: "Olha, mãe, já sou estudante universitário!" (como se ela ainda não soubesse...).
A todas as críticas, os tradicionalistas reagem com a indignação de quem vai salvar a honra do convento. As praxes não são imbecis. Não cometem excessos. E, se os cometem, é sem querer. A Academia. A Tradição. A Integração. Com isto enervam os moralistas políticos das classes de sessenta, que agora se encontram no poder. É um difícil diálogo de gerações. Já oiço daqui os bramidos dos exaltados, feridos no âmago dos seus sentimentos mais profundos. Eu continuo a pensar que a melhor forma de integração na universidade é procurar um mestre, ater-se aos companheiros e... abrir o livro.
Artigo de Luísa Costa Gomes, publicado na revista "Grande Reportagem", Novembro 1996.
(*) Alma mater (loc. lat.), mãe alimentadora, criadora. Os Latinos designavam assim a pátria; hoje diz-se das universidades. [In Dicionário da Língua Portuguesa, 5ª Edição, Porto Editora]