You are here
A seleção dos refugiados já vai a caminho dos Jogos Olímpicos

Começou em 2016 nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro com o objetivo de sensibilizar para o drama dos milhares de deslocados em todo o mundo. Foi aí que, pela primeira vez, uma equipa de atletas refugiados entrou na competição.
Agora, nos Jogos de Tóquio, a segunda equipa tem 29 atletas, quase três vezes mais do que a primeira. Vão competir em 12 desportos e foram escolhidos de entre um grupo de 56 candidatos.
São originários de vários países como a Síria, a Eritreia, o Sudão do Sul, o Afeganistão ou o Irão de onde foram forçados a sair.
Na cerimónia de abertura, levando a bandeira olímpica, entrarão no estádio em segundo lugar depois dos gregos, no papel de fundadores das antigas olimpíadas. O Comité Olímpico Internacional considera a existência desta equipa “uma mensagem de esperança e de solidariedade”.
Este domingo começarão a chegar ao aeroporto de Narita. Depois de ter sido encontrado um caso na delegação, que tem estado a treinar no Qatar, a sua viagem tido sido adiada.
Mas, a cinco dias do início do evento, a pandemia chegou já à aldeia olímpica. Há três casos confirmados de Covid-19, dois desportistas e um outro membro de uma delegação, que a organização diz pertencerem todos “ao mesmo país e ao mesmo desporto”. As autoridades consideram ainda que o foco está controlado, uma vez que todos os contactos foram rastreados, sujeitos a testagem e isolados.
Antes deles, durante o processo de preparação da competição tinha sido encontrados 55 casos entre os 30.000 envolvidos direta ou indiretamente na organização. Entre eles o sul-coreano Ryu Seung-min membro do próprio Comité Olímpico Internacional. A organização garante que os Jogos Olímpicos são “seguros” e que esta população será “provavelmente a mais controlada do mundo neste momento.”
Add new comment