Depois do primeiro balanço greve geral, anunciado numa conferência de imprensa conjunta, onde Carvalho da Silva e João Proença, secretários-gerais da CGTP e da UGT, respetivamente, destacaram a "elevadíssima e diversificada" adesão dos trabalhadores à greve geral, maior do que há um ano, a manifestação da greve percorreu as ruas da Baixa lisboeta em direção a S. Bento.
Na Rua do Carmo 'choveram' papéis coloridos, lançados do corredor que liga o elevador de Santa Justa ao Convento do Carmo, onde se lia, por exemplo: “Orçamento de agressão tem a nossa rejeição”.
A manifestação, que começou no Rossio, juntou milhares de sindicalistas e grevistas que empunhavam bandeiras vermelhas da CGTP e gritavam palavras de ordem como “A luta continua nas empresas e na rua” e “Desemprego em Portugal, a vergonha nacional”.
A marcha em dia de greve geral teve como destino a Assembleia da República, onde agora se ouve a intervenção do secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva.
Na rotunda do Marquês de Pombal, milhares de ‘indignados’, de todas as idades e de diferentes setores profissionais responderam à chamada da manifestação marcada pelo Movimento 15 de Outubro. Depois de descerem a Av. da Liberdade gritando "Fora daqui – a fome, a miséria e o FMI", seguem também para S. Bento, para uma concentração em frente à Assembleia da República.