Paula Sequeiros

Paula Sequeiros

Investigadora em sociologia da cultura

Perseguir livros, lançar ameaças às autoras para que parem de publicar, tentar contaminar com medo as festas de livros que se vêm realizando nos dias de mais estio e calor, são as marcas do assalto ao prazer da leitura em diversidade e em liberdade.

No momento em que se assinalam os 76 anos da Nakba, a curiosidade de muita gente sentir-se-á espicaçada pela questão palestiniana. É uma boa altura para explorar a Enciclopédia Interativa da Palestina.

Objeto de orgulho tecnológico há 50 anos, fez-se extração de gás natural em Lacq, na maior jazida do país. As altas taxas de mortalidade e a má saúde originaram protestos. A investigação epidemiológica ora foi ocultada, ora recusada. O relatório, de 2002, é agora revelado por associação local que interroga os poderes públicos: o negócio fez-se à custa dos habitantes? Por Paula Sequeiros

A Repsol, através da sua Fundação, pôs na estrada um espetáculo sobre rodas que corre por escolas portuguesas a espalhar a “boa nova” das vantagens da indústria petrolífera. Em notícia de 7 de abril, diz que encerrará a 27 deste mês uma campanha com a duração total de três meses. Por Paula Sequeiros.

Decorre ainda, e até ao dia 31 de outubro, o Festival Feminista do Porto, ocupando vários espaços associativos e culturais, públicos ou de diversão. Por Paula Sequeiros

O espírito do Encontro esteve orientado para a intervenção social e política, para a criação de condições para elaborar ou reelaborar propostas de ação política. Aqui o assédio sexual em espaço público foi um aspeto concreto visado. Por Paula Sequeiros.

Se és mulher, pobre, desempregada, talvez imigrante, a próxima vez que saíres à rua, cautela: poderás ter algum Sucesso (mal-)Fadado a querer velar por ti.

Votar nestas eleições europeias não é realmente a mera reativação dum direito: é o que sinto ser a afirmação de quem tanto lutou e tanto quer continuar a lutar, de quem sabe que tem passado mas não abre mão de exigir um futuro.

A Associação de Estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar opõe-se à realização, a 11 de maio, da Garraiada Académica, financiada pela FAP. Em causa está o respeito pelos direitos dos animais e a coerência com a cultura e valores da sua escola superior.

No dia do livro é importante lembrar que esta velha inovação da humanidade perdura e se reinventa entre as relações das gentes com o objeto. O livro reflete quem o criou e para quê. Quem o lê, o destrói, o acarinha, o transmite ou censura evidencia o poder que ele pode encerrar. Se nenhuma pessoa é uma ilha, nenhum livro é apenas uma coisa. “O livro muda a história que o muda”, diz Fernando Báez em Os Primeiro Livros da Humanidade. Por Paula Sequeiros