Em tempo de Covid19, a sucessão de noticiários torna-se pesada e deprimente. Infelizmente, é o dia-a-dia, convém ver e ouvir. Mas podemos sempre fazer um exercício de desmontagem a partir do que é dito ou a partir dos silêncios.
Os lares continuam a ser motivo de preocupação e os dados diários deixam-nos devastados. Sabíamos que as coisas estavam mal, não colocámos o problema sobre a mesa a tempo. Depois do Covid19, as desculpas acabaram.
O livro é motivo de celebração. As artes sobre as quais se moldou, as pessoas que convoca, o autor como máximo responsável. Uma construção que leva mais de quinhentos anos, sem esmorecimento.
Mesmo que o número de óbitos nos lares do sector social em Portugal não atinja proporções catastróficas, qualquer resultado será sempre de lamentar. A responsabilidade é repartida e resta saber se depois da pandemia teremos coragem e competência para corrigir tudo.
Quantas vezes ouvi críticas ao alertar para a necessidade de fiscalização apertada aos lares e outras instituições de apoio aos seniores? Perdi-lhes a conta. As críticas nunca me convenceram que estava errada, nunca me demoveram.
Os arquivos, como as bibliotecas, materializam a memória colectiva. A tónica para os arquivos consiste na recolha dos documentos que sustentam o poder enquanto nas bibliotecas a construção não assume essa responsabilidade. Artigo de Luísa Cabral
Novo ano, novo orçamento. Manipulações e joguinhos, tudo técnicas velhas. Mais respeito, menos caridadezinha. Aconselho o filme "Comportem-se como adultos" e depois assinalem as semelhanças, um passatempo.
Dois filmes muito interessantes, com títulos invulgares e sugestivos. Ambos sobre factos históricos contemporâneos. Enquanto a guerra durar de Alejandro Amenábar e Comportem-se como Adultos de Costa Gravas. Por Luísa Cabral