Fabian Figueiredo

Fabian Figueiredo

Líder parlamentar do Bloco de Esquerda. Sociólogo.

A missão de ser da PSP ou da GNR não é fácil, o Estado não a pode tornar mais difícil. O Governo tem o dever constitucional de lhes garantir nível de rendimento adequado às suas funções e ao direito a uma vida digna.

Salvar o SNS é o ponto de partida de qualquer programa de esquerda, do qual nunca abdicaremos. Independentemente do preço a pagar por ele. O Bloco já pagou um elevado preço. Valeram a pena todos os combates, todos os chumbos.

O Congresso da Iniciativa Liberal reafirmou este fim de semana o seu programa que garante a liberdade para a elite financeira. Neste artigo publicado na revista Esquerda em 2020, Fabian Figueiredo faz o retrato deste partido.

O Sindicato Unificado da PSP (SUP), que tem defendido pública e energicamente o agente acusado de agredir uma mulher negra na Amadora, é dirigido por um candidato do CHEGA, conhecido da Justiça por falcatruas com dinheiro público.

Manda o bom-senso que os assaltos sejam detidos. A única forma de o fazer, neste caso, é recuperar o controlo público dos CTT. O país pode muito bem dispensar o pagamento de uma renda fixa a Francisco Lacerda e Manuel Champalimaud. Já saquearam que chegue.

O país precisa de um programa corajoso de democratização da sua economia, que funcione para todos e não só para alguns, que reforce o Estado Social e os bens comuns e que valorize quem vive do esforço do seu trabalho.

O sistema-mundo carece de um novo compromisso com a Declaração do Direitos Humanos da ONU e com o respeito pelo direito internacional. A atual desordem mundial parece ser apenas capaz de somar mais desordem.

A direita portuguesa encontra-se perante o paradoxo de não poder afirmar abertamente o programa que realmente defende e de não ter alternativa programática para contrapor à atual solução governativa.

André Ventura cumpre a cartilha ideológica da nova vaga europeia e norte-americana da direita autoritária.

As taxas de juro subiram por inação do Governo? A culpa é da maioria parlamentar apoiada por bloquistas e comunistas? Para responder a estas e a outras perguntas sobre a evolução da dívida pública portuguesa, o esquerda.net foi ouvir 6 destacados economistas portugueses. Por Fabian Figueiredo.