Aurora Ribeiro

Aurora Ribeiro

Licenciada em Cinema, mestre em Comunicação e Media, bolseira de doutoramento em Sociologia no ICS da Universidade de Lisboa. Nasceu em Lisboa e vive na Horta, Açores, desde 2008. Co-diretora do Festival Maravilha na Horta

Variações foi uma das mais belas criações de Abril e se essa liberdade já estava na figura grave com que nos impactou, ainda mais está naquele sorriso afinal fresco e cativante e leve.

Passar nos Açores um filme sobre um povo da Amazónia pode parecer remoto e exótico. Não é. Pensar na realidade e na pressão que sofrem os povos indígenas amazónicos obriga necessariamente a repensar a relação de Portugal com o Brasil, assim como todas as relações coloniais.

São as portuguesas que vivem mais longe de Lisboa, as que mais obstáculos enfrentam na sua mobilidade e são ainda as únicas cuja região lhes recusa um cuidado de saúde previsto na lei: o direito à interrupção voluntária da gravidez (IVG).

Agora que já se percebeu que uma transição energética é incontornável, os grandes grupos financeiros não querem perder as relações de exploração que os enriqueceram, ou a influência institucional que têm. Propõem formas de transição que não transitam nada.

As conferências Zuraida Soares deste ano acontecem na Horta. No encontro anual que marcamos contigo debatemos temas de democracia, liberdade e direitos humanos.

A AI está no mundo e está na Horta. A Conferência Portuguesa de Inteligência Artificial deste ano decorre na ilha do Faial. Aqui fica registada a saudação à organização e a todos os participantes.

O título deste artigo cita o Deputado Regional eleito pelo círculo de Santa Maria, João Vasco Costa. Escolho-a porque com ela resumiu na perfeição aquela que tem sido a atitude do Governo Regional ao longo do processo da 2ª fase da variante à cidade da Horta.

No último sábado o Terminal de Gás do porto de Sines, principal entrada de gás natural em Portugal teve as suas três portas bloqueadas por estas ativistas. A mensagem é simples: defendem que o próximo seja o último inverno de gás em Portugal.

Foi aprovada na Assembleia Regional dos Açores, por unanimidade, uma moratória para impedir a mineração marinha nos Açores até 1 de janeiro de 2050. A moratória mostra ao mundo que a região dá preferência ao valor da conservação da biodiversidade marinha.

Isto não é um anúncio, é um artigo de opinião. Mas o que o título afirma ninguém desmente. Nos últimos anos a crise da habitação na ilha não só não se resolveu como se adensou. Há questões políticas que extravasam as da decisão local e regional.