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Medidas anunciadas pelo Governo “não tornam economia mais justa e mais forte”

Na primeira ação de campanha para as eleições legislativas regionais na Madeira, Catarina Martins afirmou que o executivo de António Costa “chega muito tarde, já quando as pessoas estão muito desesperadas, faz pouco e não para toda a gente”.
Foto Esquerda.net.

Numa visita ao Mercado dos Lavradores do Funchal, acompanhada pelos candidatos Roberto Almada e Dina Letra, Catarina afirmou que, tal como o Bloco tem vindo a defender, “sempre houve capacidade orçamental para se fazer muito mais pelos salários e pelo apoio às famílias em Portugal”.

“O Governo não fez mais porque não quis”, acusou a coordenadora bloquista, lembrando que existem agora três milhões de pessoas em situação vulnerável.

“Ficámos a saber também que, por o Governo recusar agir durante tanto tempo, mesmo aqueles trabalhadores a quem o executivo diz que, eventualmente, fará um pequenino aumento de salário, já perderam um mês de salário no ano com a inflação que existe”, continuou Catarina.

A dirigente bloquista frisou ainda que “o Governo chega tarde, muito tarde, já quando as pessoas estão muito desesperadas, faz pouco e não para toda a gente”, sendo que “muitas pessoas ficam de fora dos apoios agora anunciados”.

De acordo com Catarina, “esta é uma forma de ir empobrecendo o país”.

Em contrapartida, o Bloco defende que é preciso aumentar os salários em linha com a inflação para as pessoas não continuarem a perder poder de compra. Por outro lado, é também absolutamente essencial avançar com o controlo de preços. Catarina alertou que cortar exclusivamente o IVA num pacote de produtos permite à grande distribuição incorporar a diferença nos preços.

As medidas anunciadas pelo governo “não tornam economia mais justa e mais forte”, enfatizou a dirigente bloquista.

“Faz falta a voz do Bloco na Assembleia”

Referindo-se às eleições legislativas regionais na Madeira, Dina Letra afirmou que o Bloco seguirá em força para a campanha que se avizinha.

O objetivo passa por voltar à Assembleia Legislativa Regional para “defender os madeirenses e porto-santenses” e “ter a voz da Esquerda a fazer a oposição ao governo de direita”.

Dina Letra lembrou que os trabalhadores da região autónoma, quer os do privado como os do setor público, “sentem que o seu salário e as suas condições de vida não estão a ser defendidos e a ser salvaguardados”.

A candidata frisou que “faz falta a voz do Bloco na Assembleia”.

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