No dia em que são confirmadas as expectativas relativamente ao acordo negociado entre o Governo e a troika composta pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, o Bloco reage com críticas aos ataques sociais que o acordo prevê.
Luís Fazenda considerou que este programa de austeridade é “uma bomba atómica” e “absolutamente drástico”. O deputado bloquista alertou para a falta de contrapartidas das empresas do sector financeiro, criticando a este respeito as facilidades concedidas a este sector, por oposição ao agravamento das desigualdades sociais.
O dirigente bloquista criticou ainda as condições estritas do acordo que prevê 13% de desemprego, dois anos de recessão, não prevendo a reestruturação da dívida portuguesa.
Luís Fazenda considerou ainda que a respeito das condições deste acordo é “necessário pedir responsabilidades ao Governo e à troika”.