Gaza

Israelitas e judeus contra o genocídio protestam junto às embaixadas alemãs

11 de setembro 2025 - 12:48

Em Lisboa, a concentração foi convocada para esta quinta às 16h pelos grupos Israelitas pela Palestina e Judeus pela Paz e Justiça. “A Alemanha tem o poder e o dever de parar o genocídio em Gaza”, defendem.

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cartaz

Grupos de israelitas e judeus que se opõem ao genocídio em Gaza vão manifestar-se esta quarta-feira em frente às embaixadas da Alemanha em Lisboa, Paris, Bruxelas, Haia, Barcelona e Nova Iorque para pedir ao governo alemão que adote medidas imediatas para travar o genocídio em Gaza.

“A Alemanha, uma das principais forças europeias, com vastas relações comerciais e de armamento com Israel, não só tem o poder de o fazer como também o dever histórico de impedir que crimes contra a humanidade voltem a acontecer”, refere a organização que em Lisboa se irá concentrar às 16h em frente à embaixada no Campo dos Mártires da Pátria.

A iniciativa partiu do movimento Israeli Citizens For International Pressure (Cidadãos Israelitas pela Pressão Internacional), cuja secção portuguesa - Israelitas pela Palestina - se juntou nesta convocatória aos Judeus pela Paz e Justiça, um coletivo de judeus a viver em Portugal que está ativo no movimento de solidariedade com a Palestina em Lisboa desde novembro de 2023. Outros movimentos de solidariedade com a Palestina também vão marcar presença na manifestação.

“O governo israelita de extrema-direita tem uma intenção: realizar a limpeza étnica dos palestinianos em Gaza e na Cisjordânia. Rotulam toda a crítica como antissemita enquanto eles próprios difundem propaganda racista. Sem verdadeira pressão internacional, o genocídio continuará”, afirma a porta-voz do grupo Israelitas pela Palestina.

A porta-voz dos Judeus pela Paz e Justiça acrescenta que “A Alemanha continua a bloquear as tentativas europeias de sancionar Israel, mantendo-se incondicionalmente do seu lado. No entanto, é precisamente devido ao passado horrível partilhado por ambas as nações que a Alemanha tem o dever de defender os direitos humanos, não apenas dos judeus, mas de todos”.