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EUA bombardeiam milícias apoiadas pelo Irão na Síria

O primeiro ataque militar da era Biden terá causado 22 mortos e vários feridos. Os EUA alegam ser a resposta a ataques com morteiros que têm sido feitos no vizinho Iraque.
Avião de guerra dos EUA estacionado perto da Síria e Iraque. Foto US Navy/Flickr.
Avião de guerra dos EUA estacionado perto da Síria e Iraque. Foto US Navy/Flickr.

22 mortos e vários feridos foram confirmados pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos na sequência do ataque aéreo norte-americano ao que descreveram como sendo uma “infraestrutura utilizada por milícias apoiadas pelo Irão no leste da Síria ”, junto à fronteira com o Iraque.

Em comunicado, o porta-voz do Departamento da Defesa dos EUA, John Kirby, conta a versão do governo do seu país, segundo a qual estes ataques foram realizados “em resposta a ataques recentes contra funcionários dos Estados Unidos e da “coligação” no Iraque e ameaças contínuas contra estes funcionários”.

Um “contratado” filipino do exército deste país terá sido morto no aeroporto de Erbil a 15 de fevereiro num ataque com morteiro que causou também nove feridos da coligação militar liderada pelos norte-americanos, além de cinco civis iraquianos. O governo iraquiano está a investigar o caso, ao passo que as forças militares dos EUA acusam o Kataib Hezbollah, grupo apoiado pelo Irão. Este nega qualquer envolvimento, assim como o faz o governo iraniano. Os vários ataques têm sido reivindicados por outros pequenos grupos locais, mas isso não convence os responsáveis norte-americanos, que alegam tratar-se de uma fachada para os grupos maiores.

Este é o primeiro ato de guerra perpetrado pelo novo presidente do país, Joe Biden. À Reuters, fonte governamental revela que o objetivo da operação militar era também mostrar que este está pronto a reagir duramente a quaisquer ataques.

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