Joe Biden ganhou as eleições em Wisconsin e Michigan e declarou na noite desta quarta-feira, numa curta declaração feita a partir de Delaware, ao lado da sua candidata a vice-presidente Kamala Harris: "Estou aqui para declarar que quando a contagem estiver concluída, vamos ser os vencedores", atirou Biden numa mensagem que mostra grande confiança de que foi ele a vencer as presidenciais de 3 de novembro.
Segundo a CNN e o New York Times, Joe Biden estará a 17 delegados para alcançar os 270 necessários para vencer. Os estados em que a disputa se mantém são agora: Pensilvânia (20 delegados), Georgia (16 delegados), Carolina do Norte (15 delegados), Arizona (11 delegados), Nevada (6 delegados) e Alaska (3 delegados).
Trump faz todas as manobras para atrasar a contagem de votos, pede a recontagem dos votos nos estados de Wisconsin e Michigan e recorreu aos tribunais nestes estados e também na Pensilvânia. Face a esta ação de Trump e aos tumultos que os seus apoiantes provocam, têm-se realizado desfiles e protestos dos ativistas anti-Trump, como aconteceu em Nova Iorque (ver foto).
Segundo as previsões, com base nos resultados dos votos já contados, os democratas ganharão a maioria na Câmara de Representantes, mas com uma menor maioria do que no mandato que está a terminar, e os republicanos continuarão a ter a maioria no Senado, provavelmente com menos senadores.
À esquerda, de salientar que as quatro deputadas que Trump mandou para os seus países, continuarão na Câmara de Representantes. O eurodeputado José Gusmão escreveu no facebook: “Boas notícias, “The Squad” continua no Congresso. Foram reeleitas as quatro congressistas democratas que Trump mandou de volta para os seus países: Rashida Tlaib do Michigan, Ilhan Omar do Minnesota, Alexandria Ocasio-Cortez de Nova Iorque e Ayanna Pressley do Massachussetts”. A essas quatro deputadas junta-se agora também Cory Bush, a primeira deputada negra a ser eleita no estado do Missouri.
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