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BES Angola responsável por dois terços dos 4.900 milhões injetados no Novo Banco

Em 8 de agosto passado, soube-se pelo “New York Times” que os empréstimos duvidosos feitos pelo BES Angola, e que envolvem no global 3.300 milhões de euros, foram incluídos no Novo Banco e não no “bad bank”.
O “Jornal de Negócios” desta terça-feira refere que o Novo Banco fez uma provisão para a totalidade do risco do BES Angola. Dos 4.900 milhões de euros injetados no Novo Banco, quase dois terços devem-se à provisão feita parar cobrir o risco do BES Angola e que não estava refletido nas contas do BES relativas a 30 de junho.
O jornal refere ainda que os restantes 1.600 milhões de euros injetados no Novo Banco, resultam da necessidade de registar imparidades para a desvalorização de diversos ativos, que, não sendo considerados “tóxicos”, a sua avaliação se deteriorou. É esse o caso da Portugal Telecom e da companhia de seguros Tranquilidade.
O resultado final do resgate do BES parece, assim, significativamente dependente do BES Angola e, naturalmente, do governo angolano e do presidente José Eduardo dos Santos.
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