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O fundador da Wikileaks e a justiça norte-americana que o acusava ao abrigo da lei de espionagem fecharam um acordo que põe fim à sua prisão. A seguir rumará à Austrália, o seu país-natal.
 

O jornalista de investigação mais importante do seu tempo está a ser criminalizado e privado da sua liberdade. Se os EUA conseguirem condená-lo, será mais difícil e perigoso revelar a sórdida realidade das guerras. Por Fabian Scheidler.

Parlamentares de países como o México, Reino Unido, Estados Unidos, Brasil e Austrália escreveram cartas abertas contra a perseguição a Julian Assange e a extradição do fundador do WikiLeaks.

O fundador da WikiLeaks, Julian Assange completou nesta sexta-feira três anos de refugiado na embaixada do Equador em Londres. Continua sem ser interrogado pela Justiça sueca, que o acusa de crimes sexuais, e a temer ser extraditado para os EUA.

Fundador da Wikileaks fala, através de videoconferência, da embaixada do Equador em Londres e pede coerência ao presidente dos EUA, que afirma apoiar a Primavera Árabe mas persegue o soldado Bradley Manning e a sua organização. “Está na hora de o presidente Obama fazer o que é correto e aliar-se às forças da mudança – não com belas palavras, mas com actos significativos”, desafiou.

Na disputa em torno do fundador da Wikileaks está em causa o futuro da liberdade de informação. Os chefes do Público, infelizmente, estão do lado errado.

Luís Leiria

Ex-magistrado e advogado do fundador da Wikileaks afirma que tem informações chave que vão causar surpresa sobre as acusações da Suécia. Rafael Correa afirma que o Reino Unido, que se recusou a extraditar Pinochet para a Espanha, não tem autoridade moral para dar sermões. Do La Jornada.

Ministro dos Negócios Estrangeiros do Equador afirma que pedido de fundador da Wikileaks cumpriu todas as obrigações legais e que se fosse extraditado para os Estados Unidos, na sequência da extradição para a Suécia, não teria um julgamento justo e poderia inclusive enfrentar a pena capital.

Presidente da Assembleia Nacional do Equador convoca sessão extraordinária e diz que ameaça é intolerável. Em carta oficial enviada ao ministério dos Negócios Estrangeiros equatoriano, governo britânico afirma que tem bases legais para prender Julian Assange nas instalações da embaixada equatoriana em Londres e ameaça fazê-lo. Embaixada está cercada pela polícia desde a madrugada.

Christine Assange apela ao governo britânico para que anule a ordem de extradição e aos cidadãos do país a que exijam que esta seja abandonada. E diz que o seu filho e o presidente do Equador “compartilham os seus valores mais profundos.” Por Paúl Mena Erazo, da BBC Mundo, Equador

Sem o acesso aos telegramas secretos dos EUA, o mundo não saberia como os seus governos se comportam. Por Patrick Cockburn, The Independent.

Polícias vão à embaixada do Equador para intimar o fundador da Wikileaks a comparecer a uma esquadra para dar início ao processo de extradição para a Suécia, sob pena de nova violação à liberdade condicional.

Supremo Tribunal do Reino Unido decide por maioria que o mandado de extradição emitido pela Suécia é válido, mas concede duas semanas de prazo ao fundador da Wikileaks. Defesa do jornalista pode pedir a reabertura do caso ou apelar ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

Julian Assange fala sobre os ataques dos EUA à WikiLeaks, a liberdade de imprensa, e a decisão iminente do Supremo Tribunal Britânico sobre o seu recurso contra a extradição para a Suécia. Por Richard Phillips, World Socialist Web Site

As difamações dos média sugerem a cumplicidade da Suécia com um esforço impulsionado por Washington para punir Julian Assange. Por John Pilger.

Nesta entrevista, Michael Ratner, advogado da Wikileaks nos EUA, estabelece os nexos entre a acusação a Bradley Manning e a batalha jurídica contra a extradição de Julian Assange. Entrevista a Paul Jay, The Real News Network, publicada em Outras Palavras

O relator da ONU sobre a tortura revelou que o soldado norte-americano Bradley Manning, acusado de ter fornecido os dados ao site WikiLeaks, sofreu um "tratamento cruel, desumano e degradante".

Os emails [da Stratfor divulgados pela Wikileaks] confirmam a crescente convicção de que o governo de Obama, longe de divergir do secretismo da era Bush/Cheney, está obcecado a ocultar certas informações ao público e opõe-se firmemente à transparência.

Amy Goodman

Até recentemente, parte significativa da atividade da empresa era cercada de mistério. Mas, em dezembro último, hackerativistas do coletivo Anonymous invadiram o sistema de comunicações da empresa. Por Yazan al-Saadi, Al-Akhbar, Líbano.

Esta segunda-feira, o site da Wikileaks iniciou a publicação de mais de cinco milhões de emails entre a Stratfor Global Intelligence e empresas como a indiana Bhopal Dow Chemical Co. e a americana Lockheed Martin, assim como agências governamentais, entre elas o Departamento de Estado e Segurança Interna.