legislativas 2011

No final da reunião da Comissão Política do Bloco, Fernando Rosas anunciou a convocação da reunião da Mesa Nacional para o dia 18 de Junho e o início de um grande debate interno entre militantes e simpatizantes. Bloco inicia actividade no parlamento propondo uma comissão para a auditoria da dívida.

Nas eleições legislativas, realizadas neste domingo, o Bloco de Esquerda obteve 288.076 votos – 5,19%, e elegeu 8 deputados, tantos como tinha alcançado em 2005. Em 2009, o Bloco tinha conseguido 557.091 votos, 9,85% e 16 deputados.

Declaração de Francisco Louçã na noite eleitoral das Legislativas 2011.

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Ao reconhecer a derrota nas eleições, o coordenador do Bloco de Esquerda afirma que se aprende sempre nestas situações e que não tem qualquer ressentimento para com os eleitores que escolheram votar noutros partidos. E promete luta contra os planos que os partidos que assinaram os acordos da troika vão querer aplicar.

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Num primeiro comentário às projecções eleitorais, Mariana Aiveca reconhece “humildemente” uma derrota significativa do Bloco de Esquerda, que deverá ter resultados aos níveis de 2005. Bancada bloquista fará contestação às políticas da direita, “que não foram discutidas na campanha”.

O Bloco de Esquerda volta a fazer a diferença nos tempos de antena da televisão para estas legislativas, com a série de curtas-metragens "Retratos das Gerações à Rasca". A série passa no início de cada tempo de antena do Bloco, que dá o protagonismo desta campanha às gerações que estão a ser sacrificadas pelas políticas dos que nos trouxeram a esta crise.

O coordenador nacional do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, fez este domingo um apelo especial aos jovens para que votem, e sublinhou que Portugal não está prisioneiro da "inevitabilidade da crise".

No comício final de campanha do Bloco de Esquerda, no Coliseu do Porto cheio e ao rubro, Francisco Louçã disse que na 2ª-feira, passadas as eleições, vai-se travar um combate tremendo em defesa do povo contra os agiotas. E renovou o apelo ao voto no Bloco dos socialistas que defendem os valores da solidariedade, dos jovens e dos indecisos que pensam abster-se.

O Bloco defende que os manuais escolares são recursos educativos essenciais nos processos educativos e que o Estado não se pode alhear de proporcionar a todos os alunos que frequentam a escolaridade obrigatória o acesso gratuito, e em igualdade de circunstâncias, a estes instrumentos.

O Bloco propõe a constitucionalização da Caixa Geral de Depósitos enquanto banco público e a sua intervenção na economia através de criação de linhas de crédito, com juros controlados, para sectores estratégicos na criação de emprego, promoção da produção interna e exportações.