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Louçã apela aos jovens para que votem
"O apelo que faço é que todos venham votar, mas muito em especial faço um apelo aos jovens, há muitos jovens que nunca votaram, apesar de já terem o direito de o fazer há muito tempo, e agora, se todos são precisos, aqueles que vão puxar pelo país nos próximos anos e nas próximas gerações são os primeiros que devem vir votar", afirmou Francisco Louçã, depois de exercer o seu direito de voto, em Lisboa.
Questionado sobre as palavras do Presidente da República, Cavaco Silva, de que o próximo Governo não está limitado a cumprir o memorando de entendimento com a troika da ajuda externa, Francisco Louçã respondeu: "Temos constrangimentos externos, uma crise que nos pressiona. Portugal, no entanto, não é prisioneiro, tem de reagir, tem de responder. Eu não vou comentar detalhes de como se deve governar, seria interferir nas escolhas políticas, eu acho que nós precisamos de uma resposta que não aceite a inevitabilidade da crise e que tenha a coragem de responder contra a inevitabilidade da crise", disse.
“A democracia tem de ser responsável por todos”, referiu, acrescentando: “O único limite que temos somos nós próprios e esse podemos superá-lo num momento de coragem, de levantamento do país contra a inevitabilidade que nos têm vindo a apresentar”.
Já sobre o apelo feito pelo Presidente da República contra a abstenção, Louçã disse subscrevê-lo na totalidade. “Todas as vozes que apelam ao voto têm razão quaisquer que elas sejam, a democracia exprime-se através do voto, o apelo do Presidente é um apelo sensato e um apelo importante”, referiu.
O dirigente bloquista terminou as suas declarações desta manhã afirmando estar confiante de que “o país saiba responder às dificuldades que tem”.
Comentários
O problema de muitos jovens é
O problema de muitos jovens é não serem motivados pelos pais ao voto, pois muitos deles também se dão à preguiça ou exprimem-se negativamente em relação aos actos eleitorais e à política em si. Agradeço aos meus pais por me terem sempre desafiado a tomar uma atitude face às eleições que me permitisse exprimir através do voto aquilo em que acredito e que quero para o meu país.
Desculpem-me dizer mas este
Desculpem-me dizer mas este artigo ainda contêm alguma demagogia , e representa um "apelar" sem ter em conta o "lutar". Com efeito, não ouvi logo depois dos resultados eleitorais ninguem do BE a expressar alguma preocupação pelo aumento elevado da abstenção e de votos em branco, nem muito menos, vejo que o BE deseje propor (e de preferência com outros partidos !) novas regras eleitorais para cortar o este mal pela raiz. Estranho que pareça, ainda não se aperceberam que se o centrão permanece é porque simplesmente existe um sistema que encaminha os cidadãos à cegueira , fazendo-los desinteressar amplamente pelas eleições. Deixei de votar BE porque ultimamente a força de argumentação tem-se baseado no "renegociação da divida", como se fosse a salvação da pátria.
Pois na verdade existem
Pois na verdade existem outros caminhos que poderiam ser descartados: -- NEGOCIAÇÃO DE VARIAS PROPOSTAS "MALIGNAS" DA TROIKA (no seguimento do pensamento popular "quando não se entende algo faz-se de parvo"), e MAIS IMPORTANTE, INSISTÊNCIA NA ABORDAGEM À ABSTENÇÃO RECORD de 41% DESTAS LEGISLATIVAS (seja por debates extra-partidários seja por acção judicial ao Tribunal Constitucional ) e reformulação não apenas do sistema eleitoral, bem como eliminação de todos os factores que favorecem a ainda actual "democracia de centrão" .Tenho muita pena, que o BE não seja o partido que outrora admirei pela sua coragem de convergir com outras ideias e com imaginação vasta. Contudo , garanto-vos que não sou o único cidadão que votou BE e que sente que a vossa força imaginativa precisa de renascer das cinzas.
MAIS IDEIAS: facebook com nelsoncosta.brito/posts/189183877798045
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