Membros da Câmara dos Representantes e do Senado da Austrália apoiam viagem a Washington, agendada para a próxima semana, de uma pequena delegação multipartidária e defendem que a acusação contra Assange deve ser retirada e o fundador do Wikileaks deve ser libertado de imediato.
Para evitar a extradição para os EUA, onde pode ser condenado a passar o resto da vida na prisão por ter divulgado documentos militares e diplomáticos, resta ao fundador do Wikileaks um último recurso na justiça britânica e a queixa apresentada ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos.
Parlamentares de países como o México, Reino Unido, Estados Unidos, Brasil e Austrália escreveram cartas abertas contra a perseguição a Julian Assange e a extradição do fundador do WikiLeaks.
O fundador da Wikileaks ia receber a primeira visita de uma ONG em quatro anos. Depois de tudo autorizado, no momento de entrada os RSF foram bloqueados. Tendo-se alegado que seriam jornalistas e assim não podiam encontrar-se com o preso que continua ameaçado de extradição para os EUA.
Diretores do New York Times, The Guardian, Le Monde, Der Spiegel e El País subscrevem uma carta aberta onde defendem que “publicar não é um delito” e que os EUA devem deixar cair as queixas contra o fundador da Wikileaks.