Amazónia

Um relatório da Agência de Investigação Ambiental dos EUA descobriu que 15 empresas europeias terão importado madeira exótica brasileira de proveniência de zonas protegidas. Há duas empresas portuguesas nesta lista.

Problema é ainda mais sério porque a maioria dos países conta com as florestas para impedir o aumento da temperatura global.

Isabel Seta

Citibank, JPMorgan Chase, Itaú Unibanco, Santander, Bank of America e HSBC concentram metade do financiamento direto a operações de exploração de petróleo e gás na região amazónica de países como o Brasil, Peru, Colômbia e o Equador. Ao mesmo tempo, fazem falsa propaganda sobre os seus compromissos ambientais, defende um estudo da rede indígena COICA.

A seca severa dos rios já tinha acontecido antes mas desta vez é mais intensa. Está a ser agravada pelo atual nível de desmatamento ilegal e pelas queimadas criminosas. Por Carlos Alberto de Sousa Cardoso.

Falta água potável e alimentos, dizem indígenas e outras comunidades da região. Aquela que está a ser classificada como “a pior seca do Amazonas” coloca em perigo toda a vida económica da região.

Apenas alguns países amazónicos, como Brasil e Colômbia, se comprometeram diretamente com a desflorestação zero até 2030, e a redução da exploração de petróleo na Amazónia, reivindicada por Colômbia e Equador, não teve o aval brasileiro.

Em vez de se lançar, com a Petrobras, na aventura regressiva e ecologicamente catastrófica da exploração off-shore no Amazonas, o Brasil poderia tornar-se um exemplo de vanguarda na transição ecológica. Por Michael Löwy.

A Amazónia continua a sofrer a desflorestação e as queimadas, em proporções inéditas. Neste dossier, o cientista do clima Alexandre Araújo Costa, num artigo especial para o Esquerda.net, lança o apelo: o ecocídio tem de ser travado. Dossier coordenado por Luis Leiria.