Afeganistão

Enquanto no Afeganistão as mulheres sofrem o aumento da repressão talibã com a nova lei sobre a “promoção da virtude”, uma conferência na Albânia junta mulheres afegãs à procura de caminhos de unidade para também fazer ouvir a sua voz.

A Rede 8 de Março convocou para esta sexta-feira às 18h30 uma vigília na Praça Luís de Camões em solidariedade com as mulheres no Afeganistão, alvo do endurecimento das leis por parte do regime talibã.

Dentro e fora do país, muitas mulheres de origem afegã juntam-se ao protesto nas redes sociais contra a lei a proibi-las de cantar ou ler em público. Porta-voz da ONU diz que o regime talibã quer transformar as mulheres “em sombras sem rosto e sem voz”
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Cem dias após o oeste do Afeganistão ter sido atingido por terramotos devastadores, faltam cuidados de saúde, água potável e saneamento adequado para evitar a propagação de doenças.

As organizações humanitárias no terreno denunciam o caos e o desespero em que chegam as pessoas que foram forçadas a deixar tudo para trás.

A Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão (RAWA) é uma organização política feminista fundada em 1977 com sede em Quetta, no Paquistão. Nesta entrevista ao Osservatorio Afghanistan, Maryam faz um balanço de 20 anos de ocupação ocidental e apresenta as perspetivas sobre como continuar a luta na nova fase que agora se abre.