15 de Outubro

No final da manifestação de 15 de Outubro em Lisboa, milhares de pessoas concentraram-se junto à Assembleia da República. Imagens e sons dessa concentração.

Imagens da Assembleia Popular realizada em frente à Assembleia da República, após a manifestação que juntou dezenas de milhares de pessoas em Lisboa.

Dezenas de milhares de pessoas participaram nas manifestações realizadas neste 15 de Outubro em 9 cidades de Portugal. Em Lisboa, muitos manifestantes continuam concentrados junto à Assembleia da República. A partir das 19 horas decorrerá uma assembleia popular e, depois das 24 horas, uma vigília.

A Porta do Sol, onde se realizou a primeira “ocupação”, ou “acampada”, ficou totalmente cheia. Organizadores falam em 500 mil pessoas. "Que não, que não, que não nos representam", gritavam os manifestantes.

No protesto global já tiveram lugar algumas acções na Ásia nas cidades: Seul (Coreia do Sul), Sydney (Austrália), Taipé (Taiwan), Hong-Kong (China), Wellington (Nova Zelândia), Melbourne (Austrália), Manila (Filipinas).

Roma, Bruxelas, Londres, Paris, Frankfurt e Berlim fizeram manifestações. Manifestantes atiraram sapatos contra a Bolsa de Valores de Bruxelas. Choques com a polícia na capital italiana.

Integrando-se no protesto global de 15 de Outubro, milhares de pessoas manifestam-se na cidade do Porto contra a austeridade. Fotos de Nuno Moniz para esquerda.net

O protesto de 15 de Outubro na cidade de Faro, com concentração e manifestação, juntou mais de um milhar de pessoas. Fotos de Nuno Viana para esquerda.net

Centenas de pessoas juntaram-se na Avenida Central em Braga, para participar no protesto contra a austeridade, integrado no protesto global de 15 de Outubro de 2011. Fotos de Paula Nogueira para esquerda.net.

Em Coimbra, centenas de pessoas desfilaram pelas ruas da cidade, enquanto algumas dezenas marcaram presença em Angra do Heroísmo. Fotos de Hugo Dias e Sandra Serpa para esquerda.net

A manifestação de 15 de Outubro em Tóquio foi realizada em frente à TEPCO, operadora da central nuclear Fukushima1. Os manifestantes aproveitaram para demonstrar a sua indignação contra a utilização da energia nuclear, que gerou a fenomenal crise, que todavia continua.

Manifestantes responderam ao apelo internacional e protestaram contra o desemprego, que atinge 11 milhões, e as péssimas condições de vida.

Tomi Mori

O protesto global marcado para este sábado vai exigir mais democracia e contestar o poder do capital financeiro em 82 países.

Uma galeria com alguns dos muitos cartazes que estão a convocar as mobilizações de sábado, em Portugal e no mundo (actualizado em 12 de Outubro).

Movimento Ocupar Wall Street espalha-se por todos o país. Entre as cidades que contam com 'acampadas' estão Chicago, Denver, Los Angeles, San Francisco, Boston, Filadélfia, Washington, Los Angeles e muitas outras.

O bilionário conservador David Koch, o CEO da JP Morgan Chase, Jamie Dimon, o CEO da News Corp., Rupert Murdoch, o consultor financeiro Howard Milstein e o gestor de ‘hedge funds' John Paulson receberam, esta terça-feira, a visita de activistas do movimento “Ocupar Wall Street”.

Em adesão ao protesto internacional convocado pelos movimentos 'indignados' e 'democracia real ya', em Espanha, mais de 400 iniciativas em pelo menos 45 países vão realizar-se no próximo sábado, dia 15 de Outubro. Lisboa, Porto, Angra do Heroísmo, Faro, Braga, Coimbra e Évora também aderiram aos protestos.

A perseguição aos desempregados e a situação na Grécia foram os primeiros temas de debate promovidos no “Ágora Bruxelas”, espaço de “Indignados” de todo o mundo congregados esta semana na capital belga. Reportagem de José Goulão, em Bruxelas.

“Porque estão eles a protestar?”, perguntam-se os confusos comentadores da TV. Enquanto isso, o mundo pergunta: “porque vocês demoraram tanto? A gente estava a querer saber quando é que vocês iam aparecer.” E, acima de tudo, o mundo diz: “bem-vindos”.

Naomi Klein

O filósofo e escritor esloveno Slavoj Zizek visitou a acampada do movimento Ocupar Wall Street, no parque Zuccotti, em Nova York. “Estamos a testemunhar como o sistema está a autodestruir-se”, disse, num discurso que traduzimos abaixo.