A linha ferroviária do Alentejo está em obras no troço Bombel-Casa Branca, com 37,4 km de extensão. A pretexto dessas obras a Refer encerrou toda a linha do Alentejo, entre Lisboa e Beja, numa extensão de 215,3 km. A Refer anunciou a disponibilização de serviços de transporte rodoviários alternativos, por parte da CP.
Contudo, denuncia o deputado Heitor de Sousa, esse serviço alternativo da CP “não é alternativo de coisa nenhuma, pois não se aproxima minimamente do serviço de transportes anteriormente assegurado pela Linha do Alentejo”. Uma viagem chega a demorar cinco horas, “impossibilitando, por exemplo, que se consiga, em tempo útil, realizar uma viagem de ida e volta Beja-Lisboa-Beja num só dia”.
O deputado do Bloco pergunta ao Governo (aceda aqui ao documento em pdf) se está “a par das reais dificuldades” que os passageiros estão a ter e da “péssima qualidade do serviço rodoviário alternativo”.
Heitor de Sousa pergunta ainda ao Governo como avalia “a possibilidade de se introduzir um esquema de exploração do serviço de transporte de passageiros que mantenha a circulação ferroviária em ambos os extremos Norte e Sul da Linha, efectuando-se o transbordo por via rodoviária, apenas no troço que está intervencionado entre Bombel-Casa Branca”.