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ONU: António Guterres vence sexta votação

Na sexta votação, António Guterres teve 13 votos a favor e nenhum veto e poderá ser eleito nesta quinta-feira Secretário-Geral da ONU. Kristalina Georgieva, a candidata lançada pelo governo alemão de Angela Merkel teve oito votos contra.
António Guterres - Foto wikimedia
António Guterres - Foto wikimedia

Realizou-se, nesta quarta-feira 5 de outubro, a sexta votação para Secretário-Geral da ONU. Esta foi a primeira vez em que participaram os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança: China, EUA, França, Reino Unido e Rússia. Estes cinco países têm direito de veto. António Guterres teve 13 votos a favor, duas abstenções e nenhum veto.

Segundo a Lusa, o embaixador russo e atual presidente do Conselho de Segurança da ONU, Vitaly Churkin, declarou à comunicação social: "Hoje, depois da nossa sexta votação, temos um favorito claro e o seu nome é António Guterres. Decidimos avançar para um voto formal amanhã de manhã [quinta-feira] e esperamos fazê-lo por aclamação".

A embaixadora dos Estados Unidos junto da ONU, Samantha Powell disse que os 15 países membros do Conselho de Segurança decidiram unir-se em volta de António Guterres devido às provas que deu na sua carreira e durante a campanha. "As pessoas queriam unir-se em volta de uma pessoa que impressionou ao longo de todo o processo e impressionou a vários níveis de serviço", declarou Samantha Powell.

António Guterres venceu as cinco primeiras votações para o cargo, que aconteceram a 21 de julho, 05 de agosto, 29 de agosto, 09 de setembro e 26 de setembro.

Se for aprovado na votação desta quinta-feira, do Conselho de Segurança, o nome de Guterres segue para aprovação na Assembleia Geral da ONU. O novo secretário-geral da organização substitui Ban Ki-moon e entra em funções a 1 de janeiro de 2017.

A búlgara Kristalina Georgieva, candidata lançada à última da hora pelo governo alemão, já deu os parabéns a Guterres, escrevendo no twitter:

“Parabéns a António Guterres – o futuro secretário-geral! Boa sorte em continuar uma agenda ambiciosa para a ONU”.

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