Depois de na semana passada o Twitter e a Meta terem sido notícia pelos despedimentos em larga escala da sua força laboral, bem como a restrição das condições de teletrabalho, esta segunda-feira foi a vez da Amazon.
A multinacional pretende despedir 10 mil trabalhadores, representando uma redução de 3% da força laboral da companhia. Trata-se do maior despedimento da sua história. Em relação à sua força de trabalho global, essencialmente composta por funcionários que trabalham à hora, representa menos de 1%.
Depois de a pandemia ter sido o período mais rentável, o plano de redução vem na sequência de a Amazon enfrentar custos crescentes e uma redução das suas vendas online. Os investidores estão preocupados com a rentabilidade da empresa, tendo a sua capitalização caído cerca de 42% desde o início do ano.
No mesmo dia, Jeff Bezos anunciou que planeia doar a maior parte da sua fortuna, avaliada em cerca de 124 mil milhões de dólares. Em entrevista, o fundador e anterior chefe executivo da Amazon, explicou que pretendia financiar o combate às alterações climáticas e às clivagens políticas e sociais.
O anúncio surge depois de ter sido criticado por não assinar o Giving Pledge, um compromisso das pessoas mais ricas do mundo de doar parte da sua riqueza.