A identidade e as políticas da identidade, mais do que ligadas a uma ideia de poder absoluto e totalizante, constituem o produto (a primeira) e a técnica (as segundas) de um poder que assume a forma de governo dos seres vivos dotados de um nome.
As academias militares devem ser supervisionadas por órgãos governamentais para que a autonomia dos fardados seja diminuída, para que eles exibam a atitude de subordinação às autoridades e às leis civis, para que o ensino castrense mantenha o compromisso de preparar o soldado cidadão.
Imaginem o lápis-azul da censura aplicado não apenas a torto e direito, mas também às línguas. Imaginem ter que escrever publicamente sempre em outra língua que não a vossa e apesar disso serem constantemente vigiados.
Como peça de humor, pela graça, tal defesa deixaria Bolsonaro absolvido. Mas para sua desgraça, ele é um criminoso flagrado, inimigo da sociedade, inimigo do povo brasileiro. Fascista, inepto, para a prisão
As mortes de Juscelino Kubitschek, João Goulart e Carlos Lacerda, em um período de 9 meses, já deveriam ter inspirado em nossa imprensa mais que conjeturas. Assim como Deus da frase de Einstein, a história não joga dados.
A brava guerrilheira, poliglota, poeta, atraiçoada pelo marido, o agente duplo José Anselmo dos Santos, Cabo Anselmo, que a entregou grávida para a morte, ainda clama justiça.
A contribuição de Carlos Almada Contreiras para a instalação da democracia em Portugal foi impressionante. Como militar lutou contra o fascismo. Esclarecido, porque culto e lúcido, participou com entusiasmo na preparação do golpe que pôs fim ao regime repressivo.
Enquanto brindamos ao "espírito natalício", e adornamos árvores com luzes cintilantes, fechamos os olhos ao caos que ajudamos a alimentar. O Mundo está dilacerado pela fome, pela guerra, pela exclusão e pela destruição ambiental. Será que temos coragem de enfrentar a verdade?
Sou a cidadã que recentemente esteve nas notícias por ter comparecido à Assembleia Municipal do Porto para denunciar uma situação preocupante relacionada com o direito democrático de manifestação. Escrevo este texto não apenas para relatar uma experiência pessoal, mas para chamar a atenção para o que está em jogo: o direito de todos nos expressarmos livremente e sermos ouvidos numa democracia.
Uma e outra vez, os Democratas têm a oportunidade de fazer melhor e traem a vontade do povo. Apenas Bernie Sanders tem sido consistente e direto na forma como comunica com a classe trabalhadora.
No seu espetáculo de evocação do 25 de novembro que incluirá a declamação do belíssimo poema de Sophia de Mello Breyner Andresen, a Câmara de Sintra anuncia-o como tendo “sido declamado pela própria pelos 40 anos do 25 de novembro de 1975, na RTP”, algo que não corresponde à verdade.
Nesta semana, os limites entre ficção e realidade foram rompidos. A luta contra o fascismo é permanente. Que a ficção das ruas e do poder real não nos deixam mentir.