“Se este é um ano letivo que começa com desorganização, porque os professores não sabem onde vão estar colocados e os alunos não sabem quais vão ser os seus horários, é também um ano letivo que mostra o desrespeito do Governo para com os professores, os alunos e as suas famílias por toda a incerteza que cria”, avançou a dirigente bloquista.
Por outro lado, este ano letivo “mostra também o enorme desperdício de fundos deste Governo com as trapalhadas, com o processo da Parque Escolar”, acrescentou Catarina Martins.
A coordenadora nacional do Bloco fez referência às consequências da suspensão, por parte do executivo PSD/CDS-PP, das obras nas escolas, as somas avultadas que são despendidas com escritórios de advogados, contratados mediante ajuste direto, o aluguer de contentores onde os alunos estão a ter aulas provisoriamente e as indemnizações estipuladas pelos tribunais.
Confrontada com o facto de Pedro Passos Coelho ter afirmado que este ano letivo está a correr bem, Catarina Martins destacou os constrangimentos causados a quem tem de coordenar as vidas dos filhos e tem conhecimento dos horários à última da hora e não sabe exatamente o dia em que a escola vai começar. A dirigente do Bloco de Esquerda lamentou ainda a desorganização para a vida dos professores causada pelo facto de não saberem onde vão dar aulas e as dificuldades causadas a quem tem de gerir a vida das escolas em condições tão difíceis.