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Amnistia Internacional: julgamento de ativistas angolanos é “faz-de-conta”

A sentença do julgamento dos 17 ativistas angolanos está prevista para a próxima segunda feira, depois de o processo ter passado por várias pausas e adiamentos. A Amnistia Internacional pronunciou-se uma vez mais sobre o caso, afirmando tratar-se de um julgamento de “faz-de-conta”, pedindo a sua anulação e convocou, juntamente com a Liberdade aos Ativistas Presos em Angola, uma concentração na segunda feira no Rossio, em Lisboa, às 18h.
Em comunicado, a organização afirmou que “apela desde o início para que seja anulado e os ativistas libertados imediata e incondicionalmente, uma vez que estão detidos pelo simples exercício dos seus direitos de liberdade de reunião e de expressão. Não deveriam nunca ter sido sequer detidos”.
A Amnistia Internacional acrescenta que “solicita uma vez mais a Portugal que tenha uma palavra a dizer e que encoraje Angola a fazer justiça, no contexto das relações diplomáticas entre os dois países, que partilham projetos de cooperação bilateral na área da Justiça”. A Amnistia Internacional fez uma petição pública a pedir a libertação imediata dos presos políticos, que já recolheu 41 mil assinaturas.
O processo nunca decorreu de forma pacífica. Nuno Álvaro Dala, ativista e professor universitário está em greve de fome desde o dia 10 de março, reivindicando acesso às suas contas bancárias, a entrega dos seus pertences e de resultados de exames clínicos. Manuel Chivonde Baptista “Nito Alves”, foi condenado sumariamente a seis meses de prisão e ao pagamento de 50 mil kwanzas (285 euros) em taxa de justiça, pela acusação de injúrias aos magistrados.
Comentários
Tal como eram aqui os
Tal como eram aqui os julgamentos nos tribunais plenários. Já se esqueceram, os de fraca memória? Como desculpar isto só porque o MPLA se diz de esquerda? Foi! Hoje é um grupo de privilegiados!
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