Manuel Alegre afirmou neste domingo que considera a greve geral de 24 Novembro muito importante “ como alerta à sociedade e como um factor capaz de criar uma dinâmica nova, social, que abra o caminho à mudança”.
O Sindicato dos Magistrados do MP decidiu, este sábado, na assembleia-geral em Coimbra, aderir à Greve Geral do dia 24 e assim juntar-se ao protesto contra “uma política financeira irresponsável”.
"As medidas anunciadas pelo Governo configuram uma acrescida preocupação para todos os portugueses”, afirmam as comissões de trabalhadores das empresas do Grupo Caixa. Já os investigadores da PJ decidem esta quinta-feira a possível adesão à Greve Geral de 24 de Nov.
A Greve é um direito, garante a Constituição e estabelece o Código do Trabalho. Mas o desconhecimento da lei, a precariedade e a chantagem do desemprego trazem dúvidas e receios. Aqui estão as perguntas e as respostas.
90 a 95% dos trabalhadores dos impostos aderiram esta quarta-feira a greve contra congelamento dos concursos e da avaliação permanente. Durante 19 dias cada uma das repartições distritais parará um dia. No dia 24 de Novembro, aderem à Greve Geral.
“A austeridade é a resposta contrária à vida das pessoas: quanto mais precário, menos apoios sociais; quanto menos direitos, maior a perseguição”, afirmam os movimentos de trabalhadores precários.
18 sindicatos já aprovaram resolução em que manifestam disponibilidade "para participarem activamente na luta". Trabalhadores da CP, Carris, TAP, Metro, Transtejo e Rodoviárias mobilizam-se para a Greve Geral.
A decisão foi tomada esta quarta-feira. Jornalistas manifestam desta forma o seu protesto "contra o corte nos salários" e "outras cláusulas de expressão pecuniária que o Governo pretende impor".
Francisco Louçã aponta para o pré-acordo da Autoeuropa, onde os trabalhadores conseguiram aumentar o seu salário, como exemplo da alternativa que é preciso contrapor ao Orçamento que o PS e o PSD querem impor ao país.
Nesta entrevista ao Esquerda.net, António Chora, coordenador da CT da Autoeuropa, mostra como o pré-acordo obtido é justamente o inverso das medidas preconizadas pelo FMI. E explica a importância da adesão à greve geral. Por Luis Leiria.
Conselho Geral da UGT ratificou por unanimidade greve geral de 24 de Novembro. A organização sindical exige “respeito pelos sacrifícios que os portugueses têm sido obrigados a fazer".
Trabalhadores dos Impostos afirmam-se traídos por terem “vestido a camisola” e em resposta terem recebido cortes salariais, interrupção da negociação de carreiras e a cessação de concursos.
Os sindicatos e associações das polícias decidiram participar na manifestação de 6 de Novembro da função pública e, para o dia da greve geral, pedem aos agentes policiais que “tenham uma atitude pedagógica e privilegiem exageradamente a prevenção”.
Decisão foi tomada em plenário realizado à porta da empresa; jornalistas e outros trabalhadores da agência noticiosa repudiam o corte nos salários que o governo lhes pretender impor.
“A greve geral é uma resposta do movimento sindical que o Bloco saúda intensamente, é uma grande decisão e uma decisão no tempo certo”, afirmou Francisco Louçã no final do 5º Encontro do Trabalho.
A UGT junta-se à CGTP na greve geral contra as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo. Será a segunda greve geral conjunta, já que a primeira, e única, aconteceu em 1988, contra o pacote laboral do então primeiro-ministro Cavaco Silva.
O presidente do STE, Bettencourt Picanço, anunciou nesta quarta feira, que a frente sindical, que agrega 6 sindicatos da função pública não filiados na CGTP, decidiu aderir à Greve Geral de 24 de Novembro.