Crise climática

Nos últimos anos, a indústria fóssil mudou a sua narrativa sobre a crise climática. Passaram de planos para expansão de energia renovável para voltarem a alimentar grandes produções fósseis, e as margens de lucro estão no centro do problema.

Degelo de glaciares altera cumes das montanha, forçando redefinição de fronteiras. Alguns glaciares na Europa já derreteram completamente, outros estão em risco de desaparecer e alterar permanentemente a topografia do continente.

Mariana Mortágua defende que o acordo alcançado no Dubai não é suficiente, continua a abrir a porta aos combustíveis fósseis e fracassa nos objetivos de redução do aquecimento global. Portugal tem também muito a fazer, nomeadamente ao nível das energias renováveis.

Estudo revela que, sob pressões climáticas extremas, áreas que costumavam sofrer secas frequentes estão agora mais propensas a inundações frequentes, enquanto outras regiões historicamente propensas a inundações sofrem agora secas mais frequentes. Itália ou Etiópia são disso exemplo.

Relatório do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) assinala que apenas um terço dos países com planos para a crise climática incluem acesso a serviços de saúde sexual, materna e neonatal.