Barragens

Autoridade Tributária muda a sua interpretação, até aqui favorável a EDP, e já emitiu nota de liquidação do IMI devido às autarquias das Terras de Miranda. Mariana Mortágua saudou a decisão e lembra que há outros impostos que ainda estão por pagar no negócio das barragens do Douro.
 

Movimento Cultural Terras de Miranda denuncia que no final do ano os 110 milhões de impostos devidos pela EDP e Engie caducam. Em quatro anos, nada foi feito para cobrar a verba. Mariana Mortágua comenta que “taxar os super-ricos é também cobrar à EDP o que deve ao país”.

Na cerimónia organizada pela autarquia, a coordenadora bloquista reafirmou o seu compromisso com a causa do povo da região, que continua a reclamar o pagamento dos impostos por parte da EDP em relação às barragens ali instaladas.
 

O Movimento Terra de Miranda apela aos municípios com barragens que impeçam as avaliações até serem corrigidas as "graves e grosseiras ilegalidades" das instruções da Autoridade Tributária, que não consideram o valor dos equipamentos.

Na sequência das notícias de que a Autoridade Tributária deixou caducar o pagamento do IMI às barragens, o partido vai chamar ao Parlamento o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e a diretora do Fisco.

Mariana Mortágua assinalou que é incompreensível que, passados três anos, não tenha sido possível recuperar os impostos do negócio milionário de vendas das barragens. EDP continua sem pagar o IMI, apesar da determinação para o efeito ter já vários meses.