Francisco Louçã

Francisco Louçã

Professor universitário. Ativista do Bloco de Esquerda.

Os mercados abriram as portas, terminou o sufoco: mas e os salários? Voltam ao que eram? E as pensões? São devolvidas? E o IRS? Vai baixar? E o IVA? Volta atrás? Nada. Nem um cêntimo. Roubado está, roubado fica.

Em finais de Fevereiro, o governo estará a apresentar estas e outras propostas. Teremos então o momento da verdade desta frenética engenharia social para fazer as pessoas ganharem menos, trabalharem mais e viverem pior. Mas será também um tempo de verdade para as oposições.

O que talvez melhor represente a coerência do livro é a atitude que o autor nos propõe para a política: escolher ideias fortes para gerar alternativas. Que Carvalho da Silva fale claro à esquerda é uma virtude que merece respeito.

Acerca de “Sem Crescimento não há Consolidação Orçamental”, de Emanuel dos Santos. O ponto mais forte do livro é a crítica à chantagem, que nos garantia que, sem o empréstimo da troika, não haveria dinheiro para pagar salários e pensões.

O pacote de propostas apresentado pela CGTP tem duas grandes componentes, que devem merecer a melhor atenção de quem sabe do perigo iminente do colapso orçamental.

Já vi de tudo, pensava eu. Mas ainda não tinha visto um orçamento como este.

A federação, o Estado Europeu centralizado com os países como regiões subordinadas, é e sempre foi o europeísmo de direita.

Esta semana foi marcada por dois debates: o primeiro debate foi com o primeiro-ministro, na véspera do Conselho Europeu, e tendo como ponto de partida as políticas europeias; o segundo debate foi sobre o futuro do SNS, por iniciativa do PCP. Por Francisco Louçã

Em qualquer dos casos, a esquerda será, com o Syriza, a grande vencedora.

Rui Tavares decidiu dar-me uma bicada na sua coluna do Público. A acusação é transparente mas é fraquita.