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Suu Kyi, de 65 anos, recebeu de simpatizantes uma flor para pôr no cabelo – a sua marca registrada – e disse que os birmaneses vão precisar de trabalhar juntos para alcançar os seus objectivos.
Neste sábado, terminou a pena mais recente de Suu Kyi, de 18 meses. Nos últimos 21 anos, ela permaneceu presa um total de 15.
Horas antes, o seu advogado, Nyan Win, disse que ela não aceitaria ser libertada caso fosse proibida de exercer actividades políticas.
O país é governado por um regime militar desde o golpe do general Ne Win, em 1962. O partido de Suu Kyi, a Liga Nacional pela Democracia (NLD) venceu as eleições em 1990, mas nunca conseguiu assumir o poder. Suu Kyi ganhou o Prémio Nobel da Paz em 1991, pela sua luta por reformas democráticas no país.
A libertação de Aung San Suu Kyi "marca o fim de uma condenação injusta que foi pronunciada ilegalmente", disse a Amnistia Internacional.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comemorou a "libertação há muito esperada" da dissidente, e pediu que o governo militar liberte todos os seus presos políticos.
