CGTP quer salário mínimo de 426,50 euros

11 de December 2007 - 11:46
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Manuel Carvalho da Silva. Foto de Paulete MatosA CGTP exigiu ao governo que cumpra o aumento do valor do salário mínimo nacional decidido em concertação social em Dezembro de 2006 e que não ceda à "chantagem" da Confederação da Indústria Portuguesa. Para aumentar o salário mínimo, a CIP exigiu contrapartidas, como o fim das contribuições sociais sobre horas extraordinárias, menores custos com as indemnizações por despedimento e mais flexibilidade laboral.

 

O acordo alcançado na concertação social em Dezembro de 2006 prevê uma valorização gradual do salário mínimo de forma a atingir os 450 euros em 2009 e os 500 euros em 2011. Para 2008, a CGTP defende a fixação em 426,5 euros, para que se consiga concretizar o acordo.

"O Governo não pode socorrer-se da chantagem de uma organização patronal para pôr em causa objectivos que têm a ver com a estratégia de crescimento económico e de desenvolvimento da sociedade portuguesa", afirmou o secretário-geral da CGTP-IN, Manuel Carvalho da Silva, que salientou que "não foi o salário mínimo que criou dificuldades a nenhuma empresa este ano e não será o aumento do salário mínimo para 426,5 euros no próximo ano que criará qualquer problema a qualquer empresa".

A próxima reunião da concertação social está marcada para o próximo dia 12.

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