A Autoridade palestiniana exigiu ao governo grego que atuasse depois de os passageiros terem sido expulsos de um voo da companhia aérea Aegean Airlines, com destino a Israel, num ato que foi comparado pela autoridade como “reminiscente dos piores anos do apartheid de África do Sul”, de acordo com a Agência France Press.
Segundo a empresa, inicialmente três ou quatro passageiros do voo começaram por se queixar dos seus companheiros de viagem, cujos documentos foram verificados de novo pela polícia grega, sem que qualquer problema tenha sido levantado. Entretanto, os protestos escalaram e criou-se uma turba de sessenta a setenta pessoas que recusavam que o avião descolasse se os dois homens são desembarcassem.
O par saiu e prosseguiu viagem no dia seguinte, depois de negociar com a companhia aérea, que entretanto emitiu uma carta pedindo desculpas pelo incidente, afirmando que lamenta o sucedido e que rejeita qualquer discriminação.
De acordo com a Agência France Press, Saeb Erekat, secretário geral da Organização de Libertação da Palestina, denunciou a decisão de expulsar os passageiros como tendo sido injusta e lamentável, denunciando o comportamento da tripulação como discriminativo e preconceituoso, pedindo a intervenção do governo grego contra este ato de racismo.
