Porque falham os planos de combate à pobreza?

Alfredo Bruto da Costa, Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, apresentou esta comunicação no colóquio “Desigualdade e Pobreza em Portugal”, afirmando que é necessário assegurar um “ataque múltiplo e simultâneo às carências das famílias, dado que as mesmas estão interligadas e se reforçam”.

30 de março 2013 - 21:32
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Foto de Paulete Matos

Combater a pobreza deve passar por “resolver as privações”, adiantou Alfredo Bruto da Costa, adiantando que, para tal, é preciso ter em conta que a assistência, que distingue de assistencialismo, tenha em conta a urgência das necessidades e que assuma um caráter transitório, mantendo-se em vista a “autonomia dos rendimentos”.

É ainda necessário garantir uma “redistribuição do poder”, defendeu Bruto da Costa.

“A pobreza em Portugal não se resolve só com políticas sociais”, destacou, avançando que é necessário ter em conta outros fatores, como a Educação e formação profissional, o mercado de trabalho e sistema de salários, a Segurança Social e Saúde, o combate à desigualdade.

Aceda à apresentação da comunicação Porque falham os planos de combate à pobreza? em pdf

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