2012: Ano I do combate à troika

Em 2012, o governo PSD/CDS-PP cortou nos salários, nas pensões e nas prestações sociais e aumentou o preço de bens e serviços. Ao mesmo tempo, o executivo encheu os cofres dos bancos e distribuiu nomeações e benesses pelos seus 'boys'. Nas ruas, a mobilização contra a política de austeridade tornou-se ainda mais ampla e massiva.

25 de dezembro 2012 - 2:14
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Foto de Paulete Matos.

Em 2012, o país empobreceu, contudo, PSD e CDS-PP não se coibiram de distribuir nomeações e benesses pelos seus 'boys' e, para muitos privados, a crise foi sinónimo de acréscimo de lucro.

O ano foi também marcado por uma forte contestação social, com duas greves gerais e a maior manifestação desde o 1º de Maio de 74. Surgiram ainda, neste período, novos atores na luta contra a troika.

A política de austeridade do governo PSD/CDS-PP, bem retratada no OE'2013, que representa um verdadeiro saque fiscal, mereceu a apresentação de moções de censura por parte do Bloco e do PCP.

A nível interno, o Bloco realizou a sua VIII Convenção, que elegeu João Semedo e Catarina Martins como seus coordenadores e que definiu como primeira prioridade demitir o governo e lutar por um Governo de Esquerda.

2012 foi um ano de grande perda para o Bloco e para toda a esquerda. A 24 de abril faleceu Miguel Portas. A sua morte gerou uma onda de consternação que atravessou todos os quadrantes políticos. Dossier organizado por Carlos Santos e Mariana Carneiro.

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