Está aqui
Infografia: Devolução de rendimentos e impacto do acordo à esquerda
Salário Mínimo Nacional

O acordo do PS com o Bloco de Esquerda garantiu o aumento para 530 euros já este ano. Os programas do PS e PSD/CDS não previam manter o valor de 505 euros.
Reposição de salários

O ritmo da reposição dos salários da Função Pública era diferente nos programas eleitorais. Com o acordo assinado com o Bloco, o governo PS vai repor 447 milhões de euros em salários, mais 90 milhões do que previa o seu programa e mais do dobro do que aconteceria se PSD e CDS tivessem formado governo.
Variação das pensões

O corte nas 600 milhões pensões que PSD e CDS prometeram no ano passado a Bruxelas para ter efeito em 2016 foi um dos grandes temas de campanha. O PS propunha então continuar a congelá-las, o que equivalia a perderem valor face à inflação. Com o acordo assinado com o Bloco, os pensionistas veem a pensão descongelada, com um impacto orçamental de 80 milhões de euros.
Apoio aos pensionistas pobres

Já todos ouviram Paulo Portas dizer que um governo da direita ia aumentar mais os pensionistas pobres do que o atual governo. Na verdade, só o aumento do Complemento Solidário para Idosos, que a direita sempre recusou, significa quase cinco vezes o aumento prometido pela direita. Combinando com o descongelamento das pensões mínimas. os pensionistas mais pobres vão receber mais 13,47 euros por mês. Com o governo da direita, o aumento seria de 2.62 euros.
Reposição dos apoios sociais

O impacto na despesa pública dos aumentos no valor do Complemento Solidário para Idosos, Abono de família e Rendimento Social de Inserção é de 135 milhões de euros neste Orçamento de Estado para 2016. A perda de receita para os cofres públicos devido ao aumento das isenções e corte no valor das taxas moderadoras equivale a 35 milhões de euros.
Variação da receita fiscal

O fim ou diminuição da sobretaxa no IRS para a quase totalidade dos contribuintes vai significar uma perda de receita fiscal avaliada em 450 milhões de euros. Esta devolução de rendimentos às famílias é compensada na balança fiscal pelo aumento de 350 milhões em impostos cobrados ao setor financeiro e fundos imibiliários e mais 300 milhões no aumento dos impostos indiretos sobre o tabaco, combustíveis, compra de veículos, contratos de crédito ao consumo, entre outros.
Contas feitas, há mais rendimentos?

A soma do aumento dos impostos indiretos representa um aumento da receita fiscal em 665 milhões de euros. Mas a devolução de rendimentos às famílias representa mais do dobro desse valor, se somarmos a redução da sobretaxa, aumentos e reposição de salários, pensões e apoios sociais e a descida do IVA na restauração.
Adicionar novo comentário