Roberto Almada

Roberto Almada

Técnico Superior de Educação Social. Ativista do Bloco de Esquerda.

Os números do desemprego, propagandeados como sendo um sucesso da economia regional e das políticas do Governo da Região da Madeira, não são mais que números virtuais falseados pela precariedade e pela exploração escrava.

No momento em que a Madeira ardia, Miguel Albuquerque e Pedro Ramos, teriam que interromper as suas férias e ficar na Ilha para acompanhar, junto das pessoas, o combate ao fogo. O regresso de Albuquerque ao Porto Santo é um comportamento irresponsável que deveria merecer a devida censura política.

A Esquerda tem que reinventar-se e levar a Luta para as ruas e para todos os locais onde os Homens e Mulheres de Esquerda intervêm. Juntos construiremos uma Região da Madeira Melhor!

A eleição da Assembleia Legislativa da Madeira decorre a 26 de maio próximo. Um voto no Bloco é um voto contra a corrupção, contra a extrema-direita e a favor do Povo.

Nas eleições legislativas da Madeira, é preciso que fique claro perante o eleitorado que o voto útil e de qualidade é naqueles que são intransigentes contra a injustiça, inflexíveis na defesa da valorização dos salários e pensões e firmes no combate à corrupção e à promiscuidade.

Só o voto útil no Bloco de Esquerda garante a eleição de Deputadas e Deputados que farão uma aposta forte na valorização dos salários e das pensões, na baixa de impostos, no combate sem tréguas à pobreza e na defesa de serviços públicos essenciais.

É preciso recordar que há décadas que o Bloco, e outros partidos da oposição, alerta e denuncia “ligações perigosas” entre os poderes políticos e os grupos económicos nesta Região.

O Bloco de Esquerda propôs na Assembleia, que o Governo revertesse a construção de um sistema de teleféricos, de um parque de aventura e de um zip line e respetivas instalações, na Freguesia do Curral das Freiras. PSD-CDS-PAN, com a abstenção da extrema-direita, rejeitaram a reversão.

O diagnóstico está feito: atravessamos uma das maiores crises habitacionais de que há memória, onde a construção de novas habitações destinam-se a um segmento de luxo, às quais o comum cidadão trabalhador não consegue aceder com os seus magros rendimentos familiares.

A maioria relativa do PSD/CDS na Madeira, obtida nas eleições, torna-se numa maioria absoluta dos dois partidos na generalidade das Comissões Especializadas e o PAN, que só poderia estar numa Comissão, entra “pela porta do cavalo” numa outra Comissão sem ter o direito de lá estar.