José Joaquim Ferreira dos Santos

José Joaquim Ferreira dos Santos

Reformado. Ativista do Bloco de Esquerda em Matosinhos. Escreve com a grafia anterior ao acordo ortográfico de 1990

Portugal é legalmente um país laico, independente de qualquer religião, e esse deveria ser o saudável princípio do Estado, não pondo em causa as crenças pessoais de cada um.

Ao optar pelo voto contra do Orçamento do Estado para 2021, o Bloco de Esquerda fê-lo consciente por este não assegurar as condições mínimas de eficácia no combate à pandemia sanitária e à crise económica e social que se avoluma.

Por pouca confiança democrática que nos mereçam os recém-eleitos, Joe Biden, para a presidência e Kamala Harris, para a vice-presidência dos EUA, tudo é melhor do que a manutenção de Donald J. Trump e do seu perigoso clã à frente da Casa Branca, em Washington.

O Bloco de Esquerda votou contra o Orçamento do Estado 2021, na generalidade. Das razões apresentadas sobressaem a falha no que concerne ao financimento do SNS e ao apoio social necessário para dar resposta à grave crise sanitária e económica.

Os sindicatos continuam a ser uma das mais significativas formas de organização dos trabalhadores para a defesa dos seus interesses na sociedade capitalista em que vivemos.

O projecto de alargamento do porto de Leixões, sob o pretexto de permitir a entrada de navios porta contentores de grande porte, necessita de um estudo económico, ambiental e político mais aprofundado.

O município de Matosinhos deve olhar para a questão das pescas e para os pescadores, como uma comunidade de cidadãos criadores de riqueza, merecedores de justiça e apoio.

A forma leviana como alguns funcionários da União Europeia ousam opinar sobre as resoluções democráticas do povo português diz bem do pouco que a democracia vale para eles.

O povo grego deu, com a sua determinação, duas enormes lições à Europa, por um lado que é possível lutar por alternativas à austeridade e por outro, que entre a chantagem e a democracia optou por esta, pela dignidade como povo, pelo emprego e pela economia.

Os erros cometidos pelos governantes, escondidos por declarações tão enfáticas quanto mentirosas, começam a vir à luz do dia e a ser desmascaradas.