Repressão em Angola

O Bloco apresentou um voto de condenação da repressão política em Angola. Todas as restantes bancadas parlamentares votaram contra.

Nito Alves, um dos 15 jovens ativistas detidos desde 20 de junho em Luanda, sob acusação de rebelião contra o Estado, iniciou uma greve de fome, segundo informação do seu advogado de defesa à Lusa.

A ideia de uma Angola sem José Eduardo dos Santos como seu presidente ou qualquer protesto contra os seus actos de governação continuam a ser uma questão de crime e castigo. Artigo de Rafael Marques de Morais, publicado no Maka Angola.

A AI entende que a detenção, no sábado passado, de mais de uma dezena de ativistas na capital angolana “é um estratagema para suprimir as vozes dissidentes e a liberdade de reunião pacífica no país”.

O serviço de investigação do ministério do interior de Angola prendeu neste sábado, 20 de junho, 16 jovens ativistas cívicos, sob a acusação de que “se preparavam para realizar atos tendentes a alterar a ordem e a segurança pública do país”. Para os ativistas, trata-se de “uma campanha do regime angolano de silenciar vozes críticas”.