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Mulheres de Abril

O projeto "Mulheres de Abril" teve início em 2018 e reúne relatos de mulheres antifascistas sobre a sua história de resistência e de luta contra a ditadura. Coordenação de Mariana Carneiro.

Margarida Tengarrinha (1928-2023): Uma vida de luta contra o fascismo, pela Paz e pela Liberdade

Outubro 26, 2023

Resistente antifascista, membro destacado do Partido Comunista e artista plástica, morreu esta quinta-feira, aos 95 anos, no hospital de Faro. A sua força, a defesa intransigente dos valores em que acreditava, a sua abertura e capacidade de diálogo marcaram quem teve o privilégio de a conhecer.

Mulheres de Abril

Maio 21, 2020

 

O projeto "Mulheres de Abril" teve início em 2018 e reúne relatos de mulheres antifascistas sobre a sua história de resistência e de luta contra a ditadura. Coordenação de Mariana Carneiro.

Mulheres de Abril: Testemunho de Maria Luísa Cabral

Janeiro 21, 2020

O convite do esquerda.net representou uma oportunidade de passar ao papel as experiências vividas num tempo muito sombrio e sem esperança, dando uma ideia de como era então o quotidiano. Até que o “dia perfeito, inteiro e luminoso” nos empurrou para o futuro.

(1969), "Lilica Boal, Aristides Pereira, Domingos Brito e Hugo dos Reis Borges com uma delegação estrangeira", Fundação Mário Soares / DAC - Documentos Amílcar Cabral, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_44229 (2019-11-23)

Mulheres de Abril: Testemunho de Lilica Boal

Novembro 24, 2019

Em 1969, fui dirigir a Escola-Piloto do PAIGC, na Guiné-Conacri, onde se formavam e preparavam quadros para a libertação e o desenvolvimento do país. Por Lilica Boal (Maria da Luz Boal).

Mulheres de Abril: Testemunho de Ana Rosenheim

Maio 23, 2019

Para nós, filhos de uma certa burguesia, passar por uma fábrica é descobrir como a maioria das pessoas vivem no mundo industrial. E toda a hierarquia, toda a alienação que isso pressupõe. Por Ana Rosenheim.

Mulheres de Abril: Testemunho de Luísa d'Espiney

Maio 16, 2019

O meu tio Zé Luís d’Espiney foi preso em 1965. Um ano depois, foi preso o meu tio Rui. E, quando tinha nove anos, em 1967, foi preso o meu pai, Sérgio d’Espiney. É este o panorama em que vivia: “não fales”, “não digas”, “não contes”, “tem cuidado”. Por Luísa d'Espiney.

Maria Emília Brederode Santos, 1963 ou 1964.

Mulheres de Abril: Testemunho de Maria Emília Brederode Santos

Maio 9, 2019

O movimento associativo foi uma escola extraordinária. Foi um período de grande consciencialização política. E também de aprendizagem de competências democráticas. Por Maria Emília Brederode Santos.

Mulheres de Abril: Testemunho de Luísa Amorim

Maio 2, 2019

O meu grande crescimento, do ponto de vista político, e do ponto de vista humano, foi, de facto, no movimento das mulheres. Por Luísa Amorim.

Mulheres de Abril: Testemunho de Maria Augusta Seixas (Magú)

Abril 30, 2019

Em menos de dois anos, eu tinha passado de caloira despreocupada, a activista associativa e política. Como eu, dezenas e dezenas de outros jovens. Em grande parte, fora a política de repressão do governo fascista que nos empurrara para a militância política. Por Maria Augusta Anselmo Seixas (Magú).

Mulheres de Abril: Testemunho de Helena Carneiro

Abril 23, 2019

Depois do julgamento, quando o Zé Manel [Picão] passou para Peniche, deixavam-me visitá-lo com a condição de tratar dos papéis do casamento. Casámos a 23 de janeiro de 1969 na prisão de Peniche. Por Helena Carneiro.

 

Mulheres de Abril: Testemunho de Joana Terlica

Abril 18, 2019

A minha origem de classe e o ambiente em que passei a minha infância moldaram a minha visão do mundo. Desde cedo, os meus heróis foram todos aqueles que, lutando pela sobrevivência própria e da família, estenderam a solidariedade a muitos outros. Por Joana Terlica.

Mulheres de Abril: Testemunho de Luiza Sarsfield Cabral

Abril 16, 2019

Quando aceitei a proposta do Nuno [Teotónio Pereira], tive logo a imagem da prisão, falámos disso, sabia que era uma coisa que podia suceder. A maior angústia dos interrogatórios era o pânico de implicar outras pessoas com as respostas dadas. Por Luiza Sarsfield Cabral.

Conceição Cardeira e Fernando Mariano Cardeira em Estocolmo, 1971.

Mulheres de Abril: Testemunho de Conceição Cardeira

Abril 11, 2019

Se tivesse ficado em Portugal, não teria vivido esta experiência, ser operária, por exemplo. Teria tido uma vida completamente diferente: teria iniciado a minha carreira de professora, teria casado com um engenheiro, teria tido uma empregada para cuidar dos filhos e da casa, como aliás era comum nas famílias da nossa classe social. Por Conceição Cardeira.

Mulheres de Abril: Testemunho de Helena Cabeçadas

Abril 9, 2019

Se a revolta estudantil de 1962, em Lisboa, foi o meu despertar para a política, Maio de 68, em Paris, foi, de facto, a “minha” revolução – ou, segundo a expressão de Daniel Cohn Bendit, “a revolução que eu tanto amei”. Por Helena Cabeçadas.

Mulheres de Abril: Testemunho de Conceição Pereira

Abril 4, 2019

Foi através das reflexões na Liga Operária Católica Feminina que comecei a conhecer o regime fascista em que se vivia. Estávamos em plena guerra colonial, de vez em quando chegavam soldados no caixão e a consciência política foi ganhando força. Mas o meu baptismo político foi em 1969. Por Conceição Pereira.

Mulheres de Abril: Testemunho de Manuela Barros

Abril 2, 2019

Nasci em Braga, comecei a falar em S. Miguel, aprendi a ler em Cabeceiras de Basto e a contar em Guimarães, descobri a amizade em Mirandela e conheci no Porto o amor, a prisão da PIDE e os ideais que se tornaram a minha estrela polar. Por Manuela Barros Ferreira.

Mulheres de Abril: Testemunho de Helena Lopes da Silva (1949-2018)

Setembro 9, 2018

Por ocasião da morte da Helena Lopes da Silva, o Esquerda.net publica o testemunho inédito da resistente antifascista e fundadora do Bloco de Esquerda, recolhido em junho de 2017 no âmbito do projeto Mulheres de Abril. Por Mariana Carneiro.

Mulheres de Abril: Testemunho de Jorgete Teixeira

Junho 8, 2017

O medo era uma constante, sabíamos dos riscos, sabíamos dos métodos utilizados pela PIDE para obter informações, sabíamos que quem denunciasse os camaradas era banido e desprezado. Acho que era esse o meu maior medo, não ser capaz de resistir. Por Jorgete Teixeira.

Mulheres de Abril: Testemunho de Maria do Nascimento Falcão

Junho 6, 2017

Enquanto o meu marido esteve preso, continuei a trabalhar na Cooperativa de Consumo Piedense, a dar apoio às pessoas que estavam clandestinas e a ir às reuniões do Sindicato. A PIDE aparecia na Cooperativa a toda a hora. Por Maria do Nascimento Falcão.

Mulheres de Abril: Testemunho de Maria Antónia Palla

Maio 30, 2017

Foram uns dias que não se podem esquecer. Mas, quando fiz o relato dos acontecimentos, escrevi uma frase que me ficou na memória: “Agora que temos a Liberdade, o que vamos fazer com ela?”. Por Maria Antónia Palla.

Mulheres de Abril: Testemunho de Eulália Vaz

Maio 25, 2017

Era o fim da PIDE, da censura, da guerra colonial! Começava a esperança! O meu filho, na minha barriga de oito meses, já nasceria livre da pata do fascismo! Por Eulália Vaz.

Mulheres de Abril: Testemunho de Maria Viegas

Maio 23, 2017

Tal como acontecera no Luxemburgo, também em França a minha militância continuava junto dos emigrantes portugueses e não no Quartier Latin onde alguns intelectuais portugueses passavam o tempo a conspirar. Por Maria Viegas.

Mulheres de Abril: Testemunho de Domicília Costa

Maio 18, 2017

Em Fevereiro de 1953, dias após ter completado 7 anos, e meses depois de ter entrado para a escola, o meu pai despediu-se da fábrica onde trabalhava desde os 17 anos e fomos morar para Lisboa. Iniciávamos a preparação para a clandestinidade. Por Domicília Costa.

Mulheres de Abril: Testemunho de Carmelinda Pereira

Maio 16, 2017

Para mim, foi o tempo do medo e da sensação de que tudo se fechava. Foi o tempo em que acabei por fazer parte do grupo dos setenta que foram expulsos do ISPA. Até que veio outro tempo. Por Carmelinda Pereira.

Mulheres de Abril: Testemunho de Maria da Purificação Araújo

Maio 11, 2017

Não tenho ideia de quantos partos de mulheres na clandestinidade cheguei a fazer, mas foram muitos. Por uma questão de segurança, quando me levavam, fechava os olhos para não ver para onde ia. Era um risco, mas tinha de o fazer. Por Maria da Purificação Araújo.