Graça Marques Pinto

Graça Marques Pinto

Dirigente do Bloco de Esquerda. Professora.

O final de 2015 abriu novos horizontes de uma vida melhor para os de baixo. No entanto, a submissão do Governo do PS aos ditames de instituições europeias e nacionais representam motivo de apreensão.

O que a direita não pode escamotear é que estão criadas condições para um virar de página em Portugal. Há uma maioria objetiva no parlamento que o viabiliza.

A divulgação dos resultados de projetos como o da Escola da Ponte não interessa ao Governo PSD/CDS e ao seu ministro da Educação, porque deitam por terra todas as falácias sobre o suposto rigor da sua política enformada pelo elitismo e pela seleção social.

No Planalto Beirão, como em todo o país, está em jogo a necessidade de defender os direitos dos cidadãos e o interesse público, consagrando a posse e gestão pública da água.

Continuar a erguer a bandeira da democracia e recusar os ditames que nos conduziram ao pântano da tristeza, é preciso!

Falar claro, responder aos problemas das pessoas e do país, é preciso! Não há outro caminho, as meias tintas não respondem a esta urgência, antes prolongam o estado comatoso das pessoas e da economia.

Quando a realidade, recorrentemente, contraria as afirmações do governo PSD/CDS, é preciso ter topete para afirmar que aqueles que a constatam “são piores do que S.Tomé.”

No Portugal da finança e da austeridade, os jovens não têm por onde escapar. Num lado chove, no outro troveja!

A divulgação dos químicos utilizados na fraturação hidráulica e das suas consequências a nível da saúde e do ambiente tem desencadeado uma forte contestação em diversos pontos do globo.

Na Educação como em outras áreas, o Governo opta pelo desinvestimento e faz tábua rasa da opinião dos autarcas, dos profissionais da Educação e das populações!