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O Planeta sob vigilância

As revelações de Edward Snowden denunciaram a existência de programas secretos que permitem ao governo dos EUA vigiar a comunicação de milhões de cidadãos. Programas como o PRISM abrem à NSA e ao FBI o acesso aos servidores das nove principais empresas da Internet: Microsoft, Yahoo, Gogle, Facebook4, PalTalk, AOL, Skype, YouTube e Apple. Outros programas, como o Farview, dão acesso às comunicações de outros países. Neste dossier, coordenado por Luis Leiria, fazemos um resumo das primeiras informações.

Começamos com “Somos todos vigiados”, onde Ignacio Ramonet mostra porque a denúncia de Edward Snowden é um facto histórico. Prosseguimos com um perfil do especialista em tecnologia de 29 anos, e republicamos a entrevista que deu ao Guardian: “Não quero viver num mundo em que tudo o que digo e faço é gravado”. Em seguida, Salim Lamrani lista as 25 verdades sobre o caso Evo Morales/Edward Snowden e Amy Goodman escreve sobre a Arquitetura da Opressão. Seguem-se outras revelações: Snowden Gate: Americanos espiam UE e vários países europeus; Serviços de informação britânicos espiaram o G20.

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Neste dossier:

O Planeta sob vigilância

As revelações de Edward Snowden tornaram pública a existência de programas secretos que permitem ao governo dos EUA vigiar milhões de cidadãos. Programas como o PRISM abrem à NSA e ao FBI o acesso aos servidores de empresas como Microsoft, Yahoo, Gogle, Facebook4, PalTalk, AOL, Skype, YouTube e Apple. Outros programas, como o Farview, dão acesso às comunicações de outros países. Dossier coordenado por Luis Leiria.

Ignacio Ramonet: “Somos todos vigiados”

O que é a mega-rede global de espionagem montada pelos EUA. Como os cidadãos são monitorizados. Por que a denúncia de Edward Snowden é um facto histórico. 

Quem é Edward Snowden

Especialista em tecnologia Edward Snowden, de 29 anos, trocou uma vida confortável no Hawai e um salário de 200 mil dólares por ano por uma vida de fugitivo. Mas ficou tranquilo com a sua consciência. “Não posso permitir que o governo dos Estados Unidos destrua a privacidade e a liberdade com essa máquina de vigilância que está a construir", disse

Edward Snowden: “Não quero viver num mundo em que tudo o que digo e faço é gravado”

Edward Snowden, a fonte das revelações sobre os ficheiros da National Security Agency (NSA) dos EUA que o The Guardian publicou, explica porque levou a cabo a maior fuga de informação de um organismo de informações desde há uma geração, e o que pensa fazer em seguida. Entrevista de Glenn Greenwald e Ewen Macaskill.

25 verdades sobre o caso Evo Morales/Edward Snowden

Caso mostra que União Europeia é um engodo político e diplomático, sempre subserviente às exigências de Washington. Por Salim Lamrani.

“Snowden fez algo que não o beneficia em nada. Apenas beneficia o público”

Entrevistado pela Democracy Now!, o jornalista Glenn Greenwald explica como as fugas de informação sobre a NSA (National Security Agency), feitas por Edward Snowden, ajudaram a expor um “sistema de vigilância massiva" feito ilegalmente, e fala ainda da privatização das agências de segurança, através de empresas como a Booz Allen Hamilton, para a qual o especialista trabalhava.

Snowden Gate: Americanos espiam UE e vários países europeus

Os serviços secretos dos Estados Unidos espiaram a missão da União Europeia em Nova York e 38 embaixadas, entre elas as de França, Itália e Grécia e dos países do Médio Oriente, segundo documentos entregues pelo ex-colaborador da CIA Edward Snowden ao diário britânico The Guardian.

Bytes de terror: Edward Snowden e a Arquitetura da Opressão

A denúncia histórica de Snowden revelou o que ele chama de “arquitetura da opressão” – uma série de programas de vigilância ultra-secretos que ultrapassam em larga escala aquilo que até hoje se conheceu publicamente.

Serviços de informação britânicos espiaram o G20

O jornal britânico “The Guardian” revela esta segunda-feira que altos dirigentes governamentais e funcionários estrangeiros, que participaram nas reuniões do G20 de 2009 em Londres, tiveram os seus computadores monitorizados e os telefonemas intercetados, por ordem direta do círculo próximo do governo britânico.