Mariana Aiveca

Mariana Aiveca

Dirigente do Bloco de Esquerda, funcionária pública.

O conselho de ministros de hoje dar-nos-á o retrato do pântano em que estamos a mergulhar, com um Estado mínimo, com direitos mínimos e abuso máximo.

O governo predispõe-se a ajudar o patronato a tornar os despedimentos mais baratos e mais fáceis. Exigimos debate de urgência!

Se há desemprego, a solução Sócrates não é promover a criação de emprego mas sim facilitar o despedimento. Se há desempregados sem subsídio e atirados para a miséria, a solução Sócrates é diminuir a indemnização no momento do despedimento.

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Governo demonstrou uma inaceitável irresponsabilidade e falta de sensibilidade social, deixando claro o falhanço das previsões quanto à taxa de desemprego prevista no OE.

“Dores de alma?”, “Apertos no coração?”, fazem parte do jogo, da propaganda populista de quem pretende fazer crer que está com o povo estando sempre e sempre contra ele.

Serão certamente milhões de pessoas que no próximo dia 29 de Setembro gritarão em uníssono por essa Europa fora - “ Não pagamos! Não pagamos a crise deles”.

Para a direita neoliberal, o direito ao trabalho, o impedimento do despedimento sem justa causa, o garante dum SNS ou de uma escola pública são direitos insuportáveis.

Cada país tem feriados distintos por uma razão muito simples. São datas com forte impacto simbólico, social ou cultural, as quais estão inscritas na tradição e na identidade de um povo. Fazem parte da nossa história.

A candidatura de Manuel Alegre apresenta-se como a alternativa mais forte para vencer as politicas neoliberais nas eleições presidenciais.

Valter Lemos talvez tenha achado que chegou a hora de também no Ministério do Trabalho dar o ar da sua graça e começar a insultar os desempregados e desempregadas.