Está aqui
Querem jogar as nossas vidas no casino!
Aqui, em Portugal, o encontro está marcado em Lisboa, 15 horas Marquês de Pombal e Porto, 15 horas Praça da Batalha.
A contestação é aos PECs nas suas versões mais sinuosas e populistas. A contestação é contra o desemprego e a precariedade. A contestação é pela exigência da reposição dos apoios sociais e aos seus cortes cegos. A contestação exige que se responsabilize quem provocou a crise.
Enganaram-se os que anteviam o fim das contradições entre o Capital e o Trabalho. As manifestações e greves que começaram a ganhar corpo desde o inicio do ano, particularmente, na Grécia, em França, Itália, Reino Unido, Espanha e Alemanha, bem como as que emergiram e estão perspectivadas após férias, são bem a demonstração de que é possível engrossar a luta pela exigência da Europa dos Povos.
A luta de 29 terá a expressão de manifestações em Portugal, Itália, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa, Chipre, Roménia e Sérvia.
Em França a 23 de Setembro haverá também uma jornada de luta que tem o apoio de sete centrais sindicais.
Bem pode Sarkozy esperar a mais viva contestação ás suas propostas de aumento da idade da reforma para os 67 anos. A luta que se prolonga há meses é alicerçada num apoio de mais de 70% da população francesa.
Destaque também para a Roménia e República Checa onde a contestação ganha força e consegue congregar muitos sectores como a saúde, o sector público, policias e bombeiros.
É claro que a base da contestação é comum em todos os países porque a direcção do ataque é igual em todos eles. Cortar nos direitos sociais e laborais conquistados no pós - guerra; Cortar nos salários, na idade da reforma, no direito á saúde, no direito á educação; Cortar para repor o dinheiro que esbanjaram na bolsa, nos negócios gananciosos que levaram á falência banqueiros que rapidamente exigiram a nacionalização dos prejuízos.
A Intolerância e xenofobia que surgem em força entrelaçadas nestes ataques aos direitos de que o caso Francês é bem o exemplo com a expulsão dos ciganos, devem merecer de todos os europeus o mais veemente repúdio.
Como pode Sarkozy, Merkel, Berlusconi ou Barroso ter moralidade para pedir as/aos europeus que paguem tão pesada factura?
Como pode Sócrates exigir que quem ficou sem emprego deve ficar sem protecção porque o dinheiro com que lhe daria tal apoio social foi gasto no BPN ou nos submarinos?
VAMOS dia 29! Porque o futuro não se joga no Casino!
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