Guerra suja contra a Wikileaks e o ciberativismo

É iminente a decisão do Supremo Tribunal do Reino Unido sobre se Julian Assange será ou não deportado para a Suécia, de onde poderá ser levado para os EUA. Ao mesmo tempo, decorre a acusação de Bradley Manning, a alegada fonte dos telegramas diplomáticos da Wikileaks. Diversas ações policiais têm sido dirigidas contra ciberativistas, nomeadamente os Anonymous. Neste dossier, coordenado por Luis Leiria, passamos em revista esta ofensiva.

24 de março 2012 - 15:30
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Manifestantes com a máscara que simboliza o movimento Anonymous exibem foto de Bradley Manning

John Pilger passa em revista a Guerra suja contra a Wikileaks e afirma que as difamações dos média sugerem a cumplicidade da Suécia com um esforço impulsionado por Washington para punir Assange. Michael Ratner, advogado da Wikileaks nos EUA, estabelece os nexos entre a acusação a Bradley Manning e a batalha jurídica contra a extradição de Julian Assange. Na semana passada, o FBI efetuou uma onda de prisões de hackers próximos aos Anonymous, e o Piratebay denunciou que pode estar iminente uma invasão ao mais conhecido e antigo site de partilha do mundo. Em Portugal, Rui Cruz, responsável pelo site Tugaleaks, foi constituído arguido e afirma não perceber de que está a ser acusado. Finalmente, Eduardo Febbro afirma que sem se encaixar num rótulo tradicional, Anonymous realiza à sua maneira o desejo não confesso de muitos cidadãos do planeta.

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