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Esquerda Europeia condena guerra do Iraque e reclama justiça para as vítimas

Em comunicado, o Partido da Esquerda Europeia (PEE) condena a “guerra ilegal de agressão contra o Iraque” iniciada pelo governo dos Estados Unidos da América há dez anos atrás, apesar dos protestos que tiveram lugar em todo o mundo e que reuniram milhões de pessoas contra os “planos criminosos” dos agressores.
Esta agressão foi, segundo adianta o Partido da Esquerda Europeia, “o ponto de culminação de uma longa guerra, que destruiu sistematicamente o sustento de 22 milhões de pessoas mediante um cerco bárbaro e uma bombardeamento contínuo”.
“Dez anos de um regime criminoso de sanções aplicadas antes da guerra levaram à morte de mais de um milhão de pessoas, na sua maioria crianças. A guerra em si causou a morte de 150 mil pessoas”, lembra o documento.
No comunicado, o PEE afirma-se “indignado pelo facto de os políticos responsáveis por estes crimes, por exemplo George Bush e Tony Blair, não terem respondido pelas suas ações”, sendo que “está provado, sem qualquer sombra de dúvida, que o exército dos EUA cometeu incontáveis crimes de guerra”.
“Recordamo-nos bem que esta guerra, como muitas outras antes de 2003, foi preparada com base em mentiras e desinformação. A mais proeminente foi a alegada existência de armas de destruição massiva no Iraque”, frisa ainda o PEE, lembrando que a fonte dessa “informação manipulada” foram os serviços secretos alemães.
A Esquerda Europeia condena a guerra e reclama “justiça para as suas vítimas”, defendendo que os líderes dos países que apoiaram a coligação militar devem responder perante o Tribunal Criminal Internacional e ser julgados pela sua guerra de agressão e pelos crimes contra a humanidade que foram cometidos.
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